A Segunda Câmara Criminal de Cuiabá negou o pedido de habeas corpus ao policial militar reformado A.D.J.P. O suspeito é um dos detidos durante a Operação Renegados que investigou uma organização criminosa que utilizava o aparato oficial da polícia para cometer crimes de concussão, corrupção, roubo e tráfico.
Na decisão, a Justiça pontua que apesar do militar ter “predicados pessoais favoráveis” isso não aponta a indisponibilidade de manter o suspeito preso.
O texto frisa ainda que está demonstrada a necessidade de resguardar a ordem pública, portanto, não é possível substituir a prisão por outras medidas cautelares.
A negativa está publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) desta terça-feira (21).
Operação Renegados
A operação foi realizada em maio deste ano e, segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)Segundo o Gaeco, as investigações demonstraram que a organização criminosa era comandada por policial da ativa, o qual se utilizava de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil, além da facilidade de ser chefe de operação de uma Delegacia da capital, para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo. As práticas envolviam crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.