Judiciário

Caso Valley: gerente de Pub diz que motorista teria chegado embriagada ao local

Testemunha disse que chegou a pegar as chaves do carro de Rafaela Screnci por conta do estado em que ela estava

2 minutos de leitura
Caso Valley: gerente de Pub diz que motorista teria chegado embriagada ao local

Uma das testemunhas ouvidas durante a audiência de instrução do caso do triplo atropelamento na porta de uma boate, em Cuiabá, afirmou que a motorista, Rafaela Screnci, teria chegado “embriagada” ao pub, de onde saiu antes do acidente. Izanierson Gomes Pinto era gerente do estabelecimento e disse que chegou a cuidar da cliente antes da saída dela.

A declaração foi dada durante a audiência realizada nesta segunda-feira (04). Izanierson afirmou que Rafaela era cliente assídua do local e nunca tinha ficado naquele estado. A comanda de consumo foi aberta por volta da 1h da madrugada, do dia 23 de dezembro.

O funcionário afirmou que chegou a pegar as chaves do carro de Rafaela, devido ao seu estado de embriaguez, para evitar que ela dirigisse. Izanierson relatou que soube, após o acidente, que Rafaela teria passado em uma festa, antes de ir para o estabelecimento.

A professora, inclusive, teria passado mal e vomitado no local. Izanierson disse ter oferecido água tônica para a mulher.

“Ela era uma cliente assídua e não tinha o costume de beber desse jeito”, afirmou o rapaz.

O atropelamento

Ao sair do pub, localizado na Miguel Sutil, por volta das 5h da manhã, Rafaela atropelou três jovens próximo à boate Valley.

Myllena de Lacerda Inocêncio morreu na hora. Ramon Alcides Viveiros chegou a ser socorrido, mas não resistiu após 5 dias de internação. Hya Giroto Santos teve alta após 15 dias hospitalizada.

Sem interesse em fugir

Outra testemunha que também foi ouvida afirmou que Rafaela não sinalizou interesse em fugir do local do atropelamento.

O técnico de som Mogar Meirelles disse que estava lanchando próximo ao ponto onde o carro de Rafaela parou após o acidente. Conforme o relato, foi ele quem ajudou a motorista a sair do carro.

“Eu abri a porta para ela que não sabia o que tinha acontecido. Falei para ela para irmos ver o que era e ela se desesperou assim que viu a primeira vítima”, pontuou, frisando que a motorista não disse que sairia dali.

LEIA TAMBÉM

 

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes