Judiciário

Médicos envolvidos na Operação Sangria estão proibidos de fazer plantões

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Médicos envolvidos na Operação Sangria estão proibidos de fazer plantões
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, e os médicos Luciano Correia e Fábio Liberali, continuam proibidos de fazer plantões noturnos e de atuar nas unidades de saúde municipal e estadual em Mato Grosso. No dia 19 de junho, a juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido feito pela defesa dos médicos para relativizar as cautelares.

Os três foram presos na Operação Sangria, que apurou esquema de monopólio da Saúde e fraude em licitações e contratos no Estado, em dezembro de 2018. Contudo, eles teriam confessado os crimes e ganharam a liberdade em maio deste ano.

Conforme a ação, a defesa dos médicos pedia a relativização das medidas cautelares de recolhimento residencial, uma vez que, pela determinação da justiça, eles deveriam estar em casa a partir das 19 horas, de segunda-feira à sábado, e 24 horas nos domingos e feriados.

A defesa alegou que os médicos têm vínculos com a rede pública de saúde, além de hospitais particulares, e que “o exercício profissional se encontra prejudicado por conta das medidas”. O advogado lembrou ainda que todos são concursados e que a proibição de entrar nos espaços de saúde públicos “causa embaraço ao exercício do serviço público”.

A magistrada, por sua vez, considerou que o acolhimento do pedido só poderia ser possível caso houvesse a revogação das medidas cautelares, “o que se demonstra incabível”. Por isso, ela manteve as cautelares impostas.

Na mesma decisão, a juíza ainda negou pedido feito por Fábio Taques, também alvo da investigação. Ele queria ser dispensado de ter que comunicar suas ausências da Comarca, de curta duração, porque é praticante de ciclismo e “eventualmente empreende pedaladas que excedem o limite da Comarca”. A juíza considerou que o argumento não é suficiente para a relativização das suas cautelares.

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