Judiciário

Homem que matou decorador em Várzea Grande enfrentará júri popular

Fábio Machado de Oliveira teve o julgamento anterior cancelado e agora deve responder pelo crime de homicídio, furto e ocultação de cadáver

2 minutos de leitura
Homem que matou decorador em Várzea Grande enfrentará júri popular
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre )

Fábio Machado de Oliveira, de 41 anos, será levado a júri popular pela morte de Edinalmo Alves de Oliveira. O crime aconteceu em 2018, em Várzea Grande. Em janeiro do ano passado, o acusado foi julgado pelo crime de latrocínio e condenado a mais de duas décadas de prisão. Contudo, recorreu da sentença e agora responderá pelos crimes de homicídio, furto e ocultação de cadáver.

A Justiça recebeu a denúncia contra Fábio e publicou a decisão no Diário Judicial Eletrônico desta quarta-feira (6). Agora, o réu tem o prazo de 10 dias para apresentar a resposta à acusação.

Recurso deferido

Em janeiro deste ano, a Segunda Câmara Criminal deferiu parcialmente o recurso apresentado pela defesa de Fábio quanto a desclassificação do crime de latrocínio.

Na decisão, a Justiça pontou que pelas provas constantes nos autos não seria possível concluir que a intenção inicial do agente era subtrair objetos da vítima.

Então, o Ministério Público Estadual apresentou um aditamento da denúncia, dessa vez, indicando os crimes de homicídio e furto.

Apesar da desclassificação criminal, a Justiça decidiu também por manter Fabio ainda preso. “A saber a garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, por força da gravidade concreta da conduta, reiteração delitiva e da fuga do distrito da culpa”, finalizou a decisão à época.

O CRIME

Edinalmo desapareceu em 17 de outubro de 2018. O corpo do homem que trabalhava como decorador foi encontrado enterrado em um matagal próximo a uma igreja do bairro Parque Del Rey, em Várzea Grande, 40 dias após o desaparecimento.

O cadáver foi descoberto depois que Fábio indicou a localização da ocultação. O denunciado foi preso em 3 de novembro e estava com o carro da vítima, além de ter feito saques e empréstimos com os cartões de Edinalmo.

À época, Fábio tentou alegar que tinha ciúmes da vítima. Outra tese de crime passional também foi levantada, alegando que o decorador e o assassino tinham uma relação secreta.

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