O diretório estadual do PP aprovou uma resolução para que o partido seja oposição ao governador Pedro Taques (PSDB), em uma tentativa de barrar a articulação para aproximar a sigla do governo.
O presidente estadual da sigla, o deputado federal Ezequiel Fonseca, disse que os próximos que aceitarem fazer parte do governo podem ser expulsos do partido. Apesar disso, nada deve acontecer com o presidente do PP em Cuiabá, Demilson Nogueira, que foi nomeado como presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat).
“Demilson me disse que tinha vontade pessoal de assumir o cargo. Ele pode continuar no Intermat, mas isso não tem nada a ver com o PP”, disse Ezequiel, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (21).
No entanto, Demilson está proibido de fazer campanha para Pedro Taques, se o PP decidir em convenção apoiar outro candidato a governador. Ezequiel disse que espera repetir o resultado na convenção.
“Tinha um grupo com tendência de apoiar o governador. Essa resolução barra justamente essa possibilidade. Mas a grande maioria do PP não vai com Taques”, aposta.
Para Ezequiel, a decisão do diretório barra também a articulação do ex-secretário nacional de Política Agrícola Neri Geller (PP) para ser candidato a vice-governador na possível disputa do governador à reeleição. “Esse resultado mostra que é impossível ficar sonhando com um negócio desse”, disparou.
O PP decidiu, também, lançar a pré-candidatura da empresária Margareth Buzetti a senadora. O deputado informou que vai tentar emplacar a candidatura dela na chapa que deve ter o senador Wellington Fagundes (PR) como candidato ao governo.