Eleições

Metade das urnas eletrônicas usadas em MT já passou por seis processos eleitorais

TRE-MT diz que 7,6 mil urnas foram usadas nas eleições 2022 e 3,7 mil têm a data de fabricação de 2020

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Metade das urnas eletrônicas usadas em MT já passou por seis processos eleitorais
Foto: Daniel Dino Assessoria TRE-​MT

Pouco mais de 9 mil urnas eletrônicas com data de fabricação até 2020 foram utilizadas nas eleições deste ano em Mato Grosso. Os anos das máquinas retroagem a 2009, o que significa que elas estiveram em uso em pelos menos outros seis processos eleitorais, para presidente, governador e prefeitos. 

Conforme o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), 9.042 com 12 anos de fabricação foram preparadas para entrar em funcionamento nas eleições deste ano e 7.642 foram utilizadas.  

A maioria delas (3.766) tem registro UE2020 e o restante está distribuído pelos registros UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015. As urnas de 2020 foram utilizadas em 18 zonas eleitorais no conjunto de 57 municípios, como Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Chapada dos Guimarães, e Lucas do Rio Verde. 

As urnas de 2020 foram o motivo do relatório apresentado nessa terça-feira (22) pelo Partido Liberal (PL), de suposta falha no funcionamento. O principal ponto ressaltado seria a falta identificação individual para as urnas com fabricação até 2020. 

O suposto problema teria ocorrido no log das máquinas, espécie de registro diário das atividades de cada uma delas. O mecanismo marcaria, por exemplo, quando as urnas são ligadas ou desligadas; outras informações registradas pelo log são data e hora. 

Conforme o PL, as informações do relatório são referentes ao segundo turno das eleições. Não teria sido feita análise sobre o funcionamento das urnas no primeiro turno. 

“Fake news“

Texto publicado no dia 18 deste mês pelo TRE-MT refuta informação que já circulavam pelas redes sociais, de suposta “descriptografia” do log das urnas eletrônicas.  

Segundo o tribunal, alguns posts “insinuam” as informações têm acesso público limitado e que, até certo ponto, são invioláveis. Por isso, a extração de dados seria uma invasão a informações sigilosas.  

Ainda conforme o TRE-MT, as publicações alegam que, a partir dos logs das urnas, é possível conhecer o voto de cada eleitora e eleitor. 

“Embora registre a data e a hora em que um eleitor iniciou a votação, bem como o nome de cada cargo em votação, o log não registra informações como número do título de eleitor e nem revela o voto. Isso porque, embora o armazenamento dos votos seja feito de modo que ninguém, nem mesmo a Justiça Eleitoral, possa saber em que candidato cada eleitor votou, por precaução, também não é registrado em que hora determinada pessoa votou”, disse. 

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