Mato Grosso

Governo já gastou R$ 3,1 bi; maior despesa é com aposentadorias

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Governo já gastou R$ 3,1 bi; maior despesa é com aposentadorias
(Foto: Reprodução)

O governo de Mato Grosso gastou R$ 3,1 bilhões nos primeiros 106 dias de 2019. Desse total, 20% – ou R$ 626,5 milhões – foram usados para pagar servidores inativos (aposentados e pensionistas). Logo em seguida, na lista das maiores despesas, está o repasse de duodécimos aos Poderes, que consumiu 17,5% do orçamento Estado. Ao todo, foram R$ 1,9 bilhão gastos com pessoal.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan de Cuiabá, nesta quarta-feira (17), o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que a estimativa é que, em 2023, o número de servidores aposentados vai superar o de ativos em Mato Grosso.

Os dados estão disponíveis no portal Mira Cidadão. Eles também mostram que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi a que mais consumiu recursos no período. A Pasta concentrou 14,4% dos gastos, o equivalente a R$ 462,4 milhões, incluindo pagamento de servidores públicos.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) foi a segunda que mais concentrou recursos. Foram R$ 387,1 milhões. Já a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) supervisionou o uso de R$ 332 milhões, a maior parte “investido” no pagamento da dívida do Estado. Somente R$ 35,7 milhões foram para custeio.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) está em quarto lugar, com um gasto de R$ 241 milhões, sendo R$ 129,5 milhões para o pagamento de pessoal e R$ 111,2 milhões para custeio da atividade no Estado. Na conta há ainda os repasses para os 141 municípios de Mato Grosso. Só Cuiabá recebeu R$ 16,5 milhões; Rondonópolis ficou com R$ 6,5 milhões; R$ 4 milhões foram para Tangará da Serra; e R$ 3,8 milhões para Várzea Grande.

Quanto aos repasse aos demais Poderes, o Tribunal de Justiça ficou com R$ 337,4 milhões, até o momento, valor que corresponde a 44,9% do total. A Assembleia Legislativa ficou com R$ 147,1 milhões, ou 19,6%. O Ministério Público Estadual já levou R$ 124,8 milhões e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ficou com R$ 102,2 milhões.

No quesito gasto com instituições o menor valor foi o repassado à Defensoria Pública. O órgão recebeu R$ 39,4 milhões nos primeiros meses do ano.

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