Os estudantes do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, deflagraram greve geral no fim desta terça-feira (08) por tempo indeterminado. Os estudantes lutam contra o aumento do valor das refeições no restaurante universitário (RU), anunciado pela reitora Miryam Serra em fevereiro deste ano.
A votação foi feita por contraste, durante assembleia geral, quando a maioria dos estudantes presentes decidiram tanto pela greve quanto pela ocupação dos espaços dentro da universidade. Os alunos querem que a reitora volte atrás do reajuste, que aumentaria o valor do almoço, da janta e do café da manhã no campus. Conforme a medida, as três refeições valeriam de R$1 a R$5. Atualmente, o almoço e a janta custam R$1 e o desjejum custa R$0,25.
A reitora alega que o valor universal seria de apenas R$ 1 para os estudantes que comprovarem renda igual ou inferior a um 1,5 salário mínimo. Segundo esta proposta, o dinheiro para subsidiar o serviço Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e seria fornecido através de auxílio-alimentação concedidos pela Pré-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE).
Ocupações
A defesa do RU a R$1,00 começou com uma ocupação na guarita da universidade e se estendeu até a deflagração da greve geral nesta terça. O espaço foi reaberto depois que o juiz Raphael Casella de Almeira Carvalho, da 8ª Vara Federal Cível Sessão Judiciária Mato Grosso acatou pedido de reintegração de posse feito pelos docentes.