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Empresas privadas sinalizam interesse em Parque Tecnológico em VG

Ao menos três empresas já teriam informado que há condições de iniciar as atividades no segundo semestre deste ano.

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Empresas privadas sinalizam interesse em Parque Tecnológico em VG
(Fonte: Seciteci)

O Parque Tecnológico em Várzea Grande já tem despertado interesse em algumas empresas particulares. Ao menos três estabelecimentos já teriam comunicado que têm condições de se instalar no local e iniciar as atividades no próximo semestre. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Várzea Grande.

Mas enquanto o setor privado se adianta e busca formas de iniciar os trabalhos o quanto antes, as construções públicas ainda se arrastam, dois anos depois da assinatura da ordem de serviço para a construção do Parque.

O tema foi debatido entre o prefeito Kalil Baracat (MDB) e governador Mauro Mendes (União Brasil), nesta semana. Os nomes das empresas interessadas não foram divulgados. Mas, segundo a Prefeitura, uma delas inclusive teria dito que conseguiria entrar em operação em um prazo de 60 dias.

O governo do Estado reforçou que já atua na prospecção de parceiros interessados no investimento de tecnologias, das mais diferentes bases e estratégias de atuação, considerando três eixos básicos de tecnologia: ambiental, social e governamental.

O Município reforça que os serviços de infraestrutura estão sendo realizados, como o asfaltamento da vias da região do Chapéu do Sol. Uma Estação de Tratamento de Água (ETA) está sendo construída em parceria com o Estado na região do Pari, será a ETA do Pari.

Construções paradas

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está construindo um campus na região onde estarão concentrados os cursos de engenharia. Parte do projeto já foi executada, mas ainda falta uma outra para concluir a obra.

Campus da UFMT no Chapéu do Sol, em Várzea Grande (Foto: Natália Araújo / O LIVRE)

Enquanto isso, a edificação existente fica escondida pelo mato alto que cresce na rua de acesso à instituição, não é possível ver a placa de identificação dos prédios e quase não há movimento na avenida projetada que abriga o campus federal.

O mesmo cenário é percebido na obra do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). No ano passado, o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, esteve no local e foi anunciado que, após cinco anos de paralisação, as obras seriam retomadas. Porém, sete meses depois, o que se vê é que não há nenhum trabalhador ali.

Campus do IFMT, no Chapéu do Sol, em Várzea Grande (Foto: Natália Araújo / O LIVRE)

Essas instituições de ensino comporão um ambiente voltado à ciência, tecnologia e inovação, o que propiciará a atração de incubadoras de empresas, startups e empresas inovadoras que darão suporte às soluções tecnológicas voltadas ao desenvolvimento sustentável do estado.

No Centro de Inovação Tecnológica, a situação é um pouco diferente. Em cima das estruturas já levantadas, é possível ver dois trabalhadores executando suas tarefas.

As instituições e as licitações

De acordo com a UFMT, os trabalhos devem ser retomados no segundo semestre deste ano, afinal, uma licitação para a escolha da empresa que finalizará o projeto está sendo programada para o próximo mês.

O campus do IFMT, por sua vez, informou que o projeto está dividido em três fases: bloco administrativo, pedagógico e urbanismo.

A instituição pontua que, em 2021, houve um processo licitatório, mas foi declarado extinto, pois todas as empresas proponentes ou suas propostas foram consideradas inabilitadas.

Neste ano, foi realizado um novo certame e a SL Construtora Eireli foi a vencedora. A ordem de serviço foi emitida em 7 abril para início no dia 25. A empresa, agora, se prepara para adentrar no canteiro de obras e tem oito meses para executar a obra.

Centro de Inovação Tecnológica, no Chapéu do Sol, em Várzea Grande (Foto: Natália Araújo / O LIVRE)

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) esclarece que as obras do Centro estão com 40% de execução e seguem na fase de instalação de estruturas pré-moldadas. Por conta da pandemia da covid-19, o prazo de entrega foi estendido para junho de 2023.

O parque

Orçado em aproximadamente R$ 8,7 milhões, o Parque será instalado em uma área de 16 hectares, localizada na região do Chapéu do Sol.

O projeto prevê a implantação de um centro de inovação, incubadoras, aceleradoras, centro de pesquisas, edifícios corporativos, estacionamento, parques, restaurantes e espaço para prestadoras de serviço.

O Parque será um ambiente voltado à criação, desenvolvimento, disponibilização de soluções tecnológicas e atração de empresas inovadoras ao mercado.

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