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Prometido há 4 anos, parque tecnológico de VG terá embrião na Arena Pantanal

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Prometido há 4 anos, parque tecnológico de VG terá embrião na Arena Pantanal

Ednilson Aguiar/O Livre

Arena Pantanal

Arena Pantanal abrigará negócios criativos

Lançado em 2013, ainda no governo de Silval Barbosa (PMDB), o parque tecnológico finalmente está saindo do papel – mas de uma forma diferente da planejada. Ele terá um embrião na Arena Pantanal, em um espaço que servirá como escritório compartilhado no sistema coworking e incubadora de ideias inovadoras. Batizado de Arena+, o local lançado nesta sexta-feira (21) abrigará também o Programa de Pré-Aceleração de Negócios Criativos (Ideação).

“O governo do Estado está provocando a criação de startups que vamos conseguir colocar depois no parque tecnológico”, disse o secretário de Ciência e Tecnologia (Secitec), Domingos Sávio (PSD). Ele informou que as empresas já interessadas em se instalar no parque são do setor de telecomunicações e do agronegócio. “Não adianta ter só a estrutura física, se não tiver quem ocupe aquele parque. As empresas vão ter esse espaço para que possam desenvolver suas ideias em coworking”, explicou.

O parque tecnológico oficial e definitivo será em Várzea Grande, na região do Chapéu do Sol. Também devem ser instalados no local o novo Fórum de Várzea Grande e campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), se de fato a instituição vier para a capital.

“Por que você deixaria de pagar R$ 8 numa caneca que vem da China para pagar R$ 25 reais numa caneca daqui? Se tiver o desenho do seu filho gravado nessa caneca, você poderia pagar mais caro pela experiência”

O secretário promete lançar a licitação em 30 dias, de modo que a ordem de serviço para início das obras possa ser dada em 60 dias, se não houver entraves no processo. A previsão é entregar o parque no prazo de um ano depois de iniciar as obras.

Domingos Sávio disse que o projeto foi readequado e ficou mais barato, com o uso de estruturas mais baratas, como contêineres – de R$ 13 milhões caiu para R$ 8,3 milhões. Quase todo o valor virá do orçamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemat).

Negócios criativos
A Arena Pantanal passa a abrigar também uma incubadora de projetos criativos, que agreguem valor a partir de novas experiências, inovação ou criatividade. “Por exemplo, por que você deixaria de pagar R$ 8 numa caneca que vem da China para pagar R$ 25 reais numa caneca daqui? Se tiver o desenho do seu filho gravado nessa caneca, você poderia pagar mais caro por essa experiência”, explicou a superintendente de economia criativa da Secretaria de Cultura, Luana Gattass.

A superintendente informou que os empreendedores que tiverem seus projetos aprovados poderão utilizar o espaço em coworking. Além disso, 20 projetos serão selecionados para participar do Ideação, e assim receber capacitação e depois acompanhamento permanente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “O ciclo de maturidade de uma empresa é de dois anos. Queremos reduzir para três meses”, disse.

Segundo Luana, a vantagem para o governo é criar um ambiente de negócios para atrair geração de emprego e renda no estado. “Muitas vezes, o menino talentoso da startup sai daqui e vai para São Paulo porque não tem oportunidades em Mato Grosso. Estamos mudando isso”, concluiu.

O local deve ter ainda uma agência do Desenvolve MT (antigo MT Fomento) para oferecer crédito aos empresários. As inscrições para participar do programa podem ser feitas no site do MT Criativo.

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