A execução das obras do campus do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), em Várzea Grande, serão retomadas. Os trabalhos iniciaram em 2014 e foram paralisados há 5 anos.
O novo projeto custará R$ 16 milhões, o dobro do custo anterior. A obra de 5 mil metros quadrados será dividida em três fases de execução, explicou o reitor Júlio Cesar.
Na primeira parte, os pavilhões centrais com a biblioteca e auditório além do setor administrativo tem estimativa de estar pronto em 12 meses. A licitação já está aberta.
“Essa obra representa melhor qualidade de trabalho para os servidores e de aprendizado aos estudantes”, avaliou o reitor.
Os cursos oferecidos na unidade permanecerão os mesmos já ofertados atualmente, na área de engenharia civil e gestão. A estimativa é que sejam atendidos 1.200 alunos.
Retorno da obra
O convênio para a volta dos trabalhos foi firmado nessa quinta-feira (30). O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, participou da solenidade e lembrou que assumiu o compromisso com o reitor Júlio Cesar dos Santos, de fortalecer o IF várzea-grandense.
“Não me conformo com obras paradas, é desperdício. Vamos terminar esse prédio, é um compromisso que assumo de carrear esforços”, disse.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, frisou que esse é um compromisso firmado também pela gestão Mauro Mendes. Conforme o titular da Pasta educacional, o governador de Mato Grosso tem como principal desafio a retomada de obras paralisadas desde os governos anteriores. Conforme Porto, são 400 projetos estagnados.
“Obra parada é dinheiro público indo para o ralo. Ficamos felizes em ver a retomada porque isso gera empregos, significa qualidade para a educação e é uma forma de valorizar os profissionais da área e os estudantes”, complementou o gestor.
O prefeito Kalil Baracat (MDB) frisou que a Prefeitura e o Instituto já são parceiros. Desde a paralisação das obras, a unidade federal de ensino funciona em um prédio municipal emprestado.
“Queremos manter essa parceria, investir em educação é a melhor saída”, argumentou.
Nesse ponto, o senador Wellington Fagundes, que é relator da Comissão Mista do Orçamento comentou que, na semana passada, já pediu ao Ministério da Economia, 17% a mais de recursos discricionários para as universidades e 27% a mais do que o dispendido em 2020, para os cursos técnicos profissionalizantes.
“Vamos juntar todos os recursos possíveis, se é para educação é bom”, afirmou.
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