Terminou sem acordo a reunião realizada entre deputados e o governo do Estado na manhã desta quarta-feira para discutir a redução nos repasses não obrigatórios do Executivo a hospitais do interior.
Presidente da Mesa Diretora, o deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), deixou o encontro antes de sua conclusão afirmando que o governo precisava rever a decisão ou a Assembleia Legislativa pode aprovar um decreto sustando a iniciativa.
“Ele não pode fazer um decreto e dizer que é imexivel. Ele tem autonomia, mas nós também temos para fazer um decreto derrubando o dele”
A redução nos repasses ocorreu por meio da portaria publicada no último dia 19 no Diário Oficial que estabeleceu novas regras para a divisão do dinheiro. O texto é assinado pelo secretário de Saúde, Luiz Soares.
“Ele vai ter que rever isso sim. Ele não pode fazer um decreto e dizer que é imexivel. Ele tem autonomia, mas nós também temos para fazer um decreto derrubando o dele”, enfatizou o presidente do Parlamento.
Já o primeiro-secretário da AL, o deputado Guilherme Maluf (PSDB), que permaneceu até o fim da reunião, defendeu um entendimento. A proposta é que o governo propicie um prazo de, pelo menos, 60 dias para os hospitais afetados se adaptarem.
Segundo o tucano, cerca de 10 unidades tiveram os repasses reduzidos com o remanejamento de R$ 4 milhões mensais previsto na portaria.
Confira como ficaram os recursos para hospitais nos municípios:
Redução
Diamantino – de R$ 419.000,00 para R$ 130.000,00
Nortelândia – de R$ 140.000,00 para R$ 65.000,00
São Félix do Araguaia – de R$ 340.000,00 para R$ 250.000,00
Pontes e Lacerda – de R$ 792.000,00 para R$ 320.000,00
Rondonópolis – de R$ 1.700.000,00 para R$ 1.300.000,00
Juara – de R$ 417.000,00 para R$ 250.000,00
Aumento
Cuiabá – de R$ 1.446.000 para R$ 3.300.000
Várzea Grande – de R$ 641.000 para R$ 1.300.000
Barra do garças – de R$ 690.000 para R$ 800.000
Jaciara – de R$ 42.000 para R$ 100.000
