Cuiabá

Iphan entra em análise de cortes em paredão em Chapada dos Guimarães

Órgão deve analisar impacto de trabalho a estruturas arqueológicas na região, o que pode levar mais tempo

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Iphan entra em análise de cortes em paredão em Chapada dos Guimarães
(Foto: Secom / Sinfra-MT)

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) deve entrar na análise de cortes do paredão do Portão do Inferno, na estrada Chapada dos Guimarães (MT-251). A participação do órgão pode atrasar mais licença de obra aguardada pelo governo do estado. 

A informação foi divulgada pelo senador Jayme Campos (União Brasil). Segundo ele, as autorizações continuam sob a tutela do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

Mas a participação do Iphan acrescenta uma nova camada de dados ao pedido do governo, o que poderá levar mais tempo para uma reposta de sim ou não do governo federal.  

“Me aparece que vão se reunir os três órgãos em conjunto para tomar a decisão; de fato, o Iphan vai ter participação na decisão. Os órgãos federais são demorados de sobremaneira, isso prejudica o desenvolvimento. A sensação que eu tenho é que está governo contra governo, mas espero que o assunto seja resolvido”, disse o senador. 

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O governo de Mato Grosso contratou no dia 28 de março a Lotufo Engenharia para fazer o retaludamento do paredão de rocha ao lado da pista da MT-251, num trecho na altura do Portão do Inferno. Desde a data, se está no aguardo das autorizações do Ibama e do ICMBio para o início do trabalho. 

Os cortes para realinhar o paredão são para evitar novos desmoronamentos, que começaram no fim do ano passado. O estudo prévio à contratação de serviço indicou que a rocha tem se deteriorado ao longo do tempo, e os desmoronamentos mais frequentes são do topo. 

O mesmo estudo traz informação sobre um sítio arqueológico na região, mas que, segundo o governo, não será afetado pelo trabalho. Um especialista na área acompanhou o levantamento de dados. 

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