Após 10 anos da morte de Juliene Anunciação Gonçalves, em Cuiabá, nenhuma resposta foi dada à família pelas autoridades. A jovem foi assassinada aos 22 anos e teve o corpo pendurado, nu, amarrado pelo pescoço com uma calça jeans no campo do Botafogo, no bairro CPA II.
O caso foi relembrado no jornal A Gazeta, desta segunda-feira (23), que destacou que Marlene Anunciação, mãe de Juliene, morreu, em 2020, sem ver o crime solucionado e o assassino da filha preso.
Durante as investigações, um suspeito identificado como A.R.S., foi preso pelo crime, mas depois conseguiu a liberdade. No carro dele foram encontrados o celular da vítima e um pedaço de fio elétrico, semelhante ao usado no assassinato.
À polícia, o rapaz, que relatou ser amigo de um primo da vítima, afirmou que conheceu Juliene na noite do dia 27 de maio, em uma casa de pagode. Os dois saíram para lanchar e o homem disse que tentou “ficar” com a moça, que rejeitou a investida. Depois disso, na versão do suspeito, ele deixou a jovem em casa.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que o inquérito da morte de Juliene foi relatado e indiciou o suspeito do assassinato, em 2016. Porém, ao ser enviado ao Ministério Público, a Promotoria requereu novas investigações.
De acordo com o promotor, Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, o relatório precisava de mais informações. O trabalho investigativo vem sendo realizado pela equipe do delegado Hércules Batista Gonçalves, mas não há detalhamento.
