Mato Grosso

Um “emaranhado”: Mendes nega prazo para decidir sobre VLT

Mauro Mendes afirmou que busca solução rápida para a polêmica, mas isso depende de processos em andamento na Justiça

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Um “emaranhado”: Mendes nega prazo para decidir sobre VLT
Caminho aberto para a instalação dos trilho do modal hoje estão ocupados com coqueiros por causa da indefinição sobre obra (Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

O governador Mauro Mendes (DEM) negou que a União tenha dado prazo até o final deste mês para decidir se obra do VLT (Veículo Leve sobre Trilho) será retomada ou não. Nesta quarta-feira (9), Mendes disse que essa decisão ainda depende do “desembaraço” de um “emaranhado” de questões, incluindo processos judiciais. 

“Nós queremos resolver da forma mais célere possível, com responsabilidade e levando em conta a complexidade desse problema. Têm oito ações tramitando na Justiça sobre o VLT, patrocinadas pelo governo, pelo Ministério Público Federal”, disse. 

As ações mencionadas pelo governador começaram a ser ingressadas após a investigação da Polícia Federal com a Operação Descarrilho, em 2018, que identificou indícios de corrupção, como direcionamento de licitação e pagamento de propina. 

Por causa dessa investigação, no mesmo ano, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) rompeu unilateralmente o contrato de R$ 1 bilhão com o consórcio de empresas responsável pela obra. 

Essa decisão abriu outra frente de atrito judicial, com a contestação pelo consórcio da legalidade de rescisão sem negociação. 

VLT em pauta

A informação sobre o prazo final foi divulgada após a visita do ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, a Cuiabá, no fim de agosto. O modal foi uma das pautas da reunião. 

Hoje, o governador Mauro Mendes voltou a dizer que a solução para a obra depende da atuação da União, quem aprovou empréstimo a Mato Grosso, em 2012, para o lançamento dos serviços. 

“Tive uma boa conversa com ministro Marinho. O governo federal faz parte do problema e tem que fazer parte da solução. Tivemos lá atrás coisas nebulosas que levaram a mudança do BRT para o VLT”, pontuou. 

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