O promotor de Justiça Roberto Turin cobrou explicações públicas por parte do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, flagrado pegando dinheiro de Sílvio Corrêa, chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), e guardando as notas no paletó, na época em que era deputado estadual. 

“Como detentor de mandato e principal autoridade da cidade, o prefeito deve uma explicação à sociedade, à população. Tudo o que foi divulgado e mostrado até agora é mais do que grave”, enfatizou. Desde que o caso veio à tona, há quase duas semanas, Emanuel se manifestou apenas por meio de um comunicado em sua página na rede social Facebook, e não fez nenhuma aparição pública.

Turin participou na terça-feira (5) de um encontro realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), com representantes de aproximadamente 40 entidades da sociedade civil para debater sobre os escândalos políticos que vieram à tona com a delação de Silval – formalizada à Procuradoria Geral da República e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-governador disse que pagava aos deputados uma espécie de “mensalinho”, com dinheiro de propina, para que projetos fossem aprovados.

O promotor ressaltou que o Ministério Público Estadual, no momento, não pode adotar medida alguma, pois ainda não teve acesso formal aos autos. “A partir do momento em que isso acontecer, pode apostar que as pessoas envolvidas nesses escândalos serão devidamente responsabilizadas. Se for o caso, até com afastamento dos respectivos cargos”.

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