O comando do grupo político que será formado pela fusão entre DEM e PSL, em Mato Grosso, deve ficar nas mãos dos democratas. O acordo pré-definido é que as diretorias estaduais sejam entregues para o grupo com representação no governo.
“O comando nacional vai ficar com o PSL e o comando estadual vai ficar com o partido que estiver no governo. Como nós temos o Mauro Mendes aqui em Mato Grosso, então o comando fica com o DEM”, disse o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM).
Botelho participou da reunião da cúpula do DEM, em Brasília, na terça-feira (21), quando foi batido o martelo que os democratas irão se unir ao PSL.
Conforme o parlamentar, daqui pra frente, as ações para concretizar a fusão vão acontecer em “ritmo acelerado”. Uma convenção está marcada para o dia 5 de outubro.
DEM e PSL devem fazer uma pesquisa nacional para decidir se o novo partido terá um novo nome ou vai permanecer com um ou outro. A sondagem também deverá colher informação sobre o número partidário.
A fusão dos democratas com sociais liberais vai formar a maior bancada de centro-direita do Brasil e passará a receber a maior fatia dos fundos de financiamento de público. A estimativa é que o valor anual na mão deles chegue a R$ 320 milhões.