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Seu carro flex pode te deixar na mão no frio; saiba evitar

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Seu carro flex pode te deixar na mão no frio; saiba evitar

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Posto de Gasolina

Bomba de combustível

Com as baixas temperaturas em Mato Grosso desde a última segunda-feira (17), os motoristas precisam ficar atentos a um detalhe dos veículos normalmente esquecido, o tanque de partida a frio. Em especial para os carros flex, que rodam tanto com etanol quanto gasolina, não encher o reservatório pode significar um gasto de R$ 146 a mais.

O que poderia ser resolvido com a compra de cerca de um litro de gasolina, atualmente R$ 3,22 em média em Cuiabá, pode se tornar um gasto bem maior: o preço da saída de um guincho na cidade custa entre R$ 100 e R$ 150.

O mecânico e operador de guincho Edno Anselmo de França conta que entre segunda e quarta-feira desta semana atendeu ao menos cinco ocorrências em que o reservatório estava vazio e o carro não dava partida em Cuiabá.

“Aqui é quente pra caramba, nunca chegou a baixar como nessa semana. Escureceu quente no domingo e amanheceu frio na segunda. Então, esfriando de uma hora para outra e o pessoal não colocando o combustível na partida fria, o carro não pega nem com reza”, explica. As temperaturas na capital flutuaram entre 8 e 18 graus nesta semana, registrando o período mais frio do ano.

A recomendação é que o reservatório seja preenchido, no máximo, de 30 em 30 dias. “Essa gasolina, a primeira partida que você dá no carro pela manhã, é ela quem faz. Ela manda gasolina para o motor e depois entra o outro combustível para complementar o restante”, afirma o mecânico. Em algumas redes de postos de combustíveis, há um cuidado dos frentistas em conferir o tanque de partida fria no momento do abastecimento, mas é preciso que o consumidor tome as devidas precauções também por conta própria.

Mato Grosso é um Estado com alto consumo de etanol. De janeiro a maio deste ano, foram vendidos 241 milhões de litros do álcool hidratado no Estado enquanto em Mato Grosso do Sul, por exemplo, foram consumidos 32,9 milhões de litros no mesmo período. Atualmente, o etanol é vendido a 60%, em média, do preço da gasolina, o que o torna mais vantajoso ao consumidor de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo).

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