A construção do Hospital Central, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, avançou para 25% de conclusão, mas com um reajuste de preço acima dos R$ 30 milhões.
Os prédios do hospital foram vistoriados nesta quarta-feira (16) pelo governo de Mato Grosso. Até o momento, foi erguida uma nova torre de três andares em estrutura de aço, ao lado da torre original, e se passou para o levantamento das paredes.
A previsão do governo é que o hospital seja entregue, com serviços 100% concluídos, no próximo ano, mas sem data marcada. A estimativa feita no lançamento do projeto previa entrega no fim deste ano.
Outro item esticado foi o preço. Inicialmente orçado em R$ 92,9 milhões, ele agora subiu para cerca de R$ 130 milhões. O governador Mauro Mendes disse que houve alta no preço dos materiais e falta de mão de obra.
“É natural, o aço encareceu 100%, o cimento subiu em torno de 50%, 60%, o cobre desapareceu e quase que dobrou de preço no último ano, então, obviamente [são fatores que afetaram os custos]. E há previsão na legislação brasileira para isso”, afirmou.
Segundo ele, a construtora tem conseguido manter várias frentes de serviços em uma circunstância de escassez de mão de obra na construção civil.
“Hoje, nós temos um grande problema em Mato Grosso que é a falta de mão de obra, e nós vamos enfrentar isso ao longo do ano. [Mas] a empresa está conseguindo manter várias frentes de serviços”, afirmou.
O Hospital Central deverá ser uma unidade de portas fechadas especializada em procedimentos de alta complexidade como neurocirurgia. O governo planeja a instalação de 290 leitos, sendo 60 para Unidade de Terapia Intensiva (UTI).