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Maggi pede suspeição de Luis Aparecido Bertollucci

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Maggi pede suspeição de Luis Aparecido Bertollucci

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP) pediu a suspeição do juiz Luis Aparecido  Bertollucci, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, na ação resultante da Operação Ararath em que ele é julgado por participação na compra de uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Maggi enviou uma petição nesta quarta-feira (22) alegando que, de acordo com notas publicadas pelo jornal Diário de Cuiabá, o juiz teria intenção de persegui-lo.

Maggi pede que o juiz reconheça a suspeição para julgá-lo, ou encaminhe uma resposta ao pedido para que o Tribunal de Justiça resolva a questão. “…requerendo, com base nas ações em anexo, o voluntário reconhecimento do pedido, redistribuindo-se a ação principal ao substituto legal, ou, assim não procedendo, que ofereça resposta, remetendo os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Mato Grosso para julgamento”, lê-se na petição, publicada pelo Jornal Circuito MT.

A nota intitulada “Caneta” dizia que “um famoso juiz” estaria com a “caneta carregada” para receber mais uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) contra um “senador” de Mato Grosso, e que o estrago seria grande. A outra nota, intitulada “Chumbo grosso”, dizia que o “magistrado” teria dito a um “colega” que “detesta o senador e sua equipe” e que ele teria revertido uma decisão de outro magistrado para evitar que a ação saísse das mãos de um desembargador que teria a mesma opinião.

O jornal respondeu ao ministro Maggi dizendo ter fontes, mantidas em sigilo, que deram nomes aos bois: O “famoso juiz” seria Luis Aparecido  Bertollucci, o “senador” seria Blairo Maggi, o “magistrado” também seria Bertollucci, o “colega” seria o juiz Yale Sabo Mendes, e o “desembargador” seria o juiz Luiz Carlos da Costa.

Em 9 de janeiro, Luis Aparecido Bertollucci ordenou o bloqueio de R$ 4 milhões de Blairo Maggi. Ele aceitou uma ação de improbidade administrativa na qual o ministro é acusado de fazer parte de um esquema armado para comprar a cadeira do conselheiro Alencar Soares, do TCE. Ele foi sucedido por Sérgio Ricardo, que foi afastado e também teve bens bloqueados na mesma decisão.

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