Judiciário

Justiça de MT condena organização criminosa a mais de 250 anos de prisão

Grupo praticava roubo de veículos e defensivos agrícolas, venda ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro

2 minutos de leitura
Justiça de MT condena organização criminosa a mais de 250 anos de prisão
(Foto: Freepik)

Os nove réus denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso foram condenados a mais de 250 anos de prisão por crimes como organização criminosa, roubo de veículos e de defensivos agrícolas, comércio ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro. 

Eles foram alvo da Operação Camuflagem II, deflagrada em novembro do ano passado e conduzida pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Sorriso (395 km de Cuiabá).

Na época, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão nos municípios de Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop, São José do Rio Claro, Canarana e Cuiabá. Foram apreendidos também munições, réplicas de armas, defensivos agrícolas, documentos, balaclavas e roupas camufladas típicas das Forças Armadas.

Foram condenados pela Justiça Wandrey Alexandre Dornellas Rezende, José Neto Ferreira de Andrade, Ricardo Ferreira de Andrade, Dionatan Neves Brito, Francielli Cerrati, Leonir de Oliveira, Adilson da Costa Silva, Emerson Oldoni Panoncelli e Renato Pereira do Lago.

Com exceção do réu Emerson Oldoni Panoncelli, que foi condenado a 12 anos de prisão, aos demais foram aplicadas penas que variam de 19 a 60 anos de reclusão.

Na sentença, o juiz Anderson Candiotto negou aos condenados que ainda estão presos o direito de recorrerem em liberdade.

O magistrado narra na sentença que os réus possuem personalidade dissimulada. Em alguns momentos demonstram uma vida particular discreta, em outros integram organização criminosa envolvida em crimes de alto potencial ofensivo e violentos. Alguns crimes foram, inclusive, premeditados com o uso de maquetes e fotos aéreas de drones.

Em um dos casos citados, o Ministério Público ressalta que as vítimas foram amarradas e usadas como escudo humano, dada a aglomeração de pessoas fora da residência. Destaca ainda que a organização atuou por vários anos em toda a região do médio norte do Estado de Mato Grosso.

(Da Assessoria)

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