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Já se passaram três anos, não cabe mais acusar o governo passado, diz AMM

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Já se passaram três anos, não cabe mais acusar o governo passado, diz AMM

Ednilson Aguiar/O Livre

Neurilan Fraga, AMM, e Max Russi, deputado e chefe da Casa Civil

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, e o secretário da Casa Civil, Max Russi

O presidente da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, criticou o discurso de parte do governo do Estado, que culpa a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) pelos problemas financeiros do Estado.

Mato Grosso tem dificuldades com o caixa, que atingem principalmente a área da Saúde. A AMM afirma que o débito do executivo com os municípios está em R$ 103 milhões.

“Já se passaram três anos, não cabe mais acusar o governo passado, acusar atrasos do Governo Federal, que nós sabemos que não é verdade”, afirmou Neurilan.

O presidente da AMM cobrou. “O Governo do Estado precisa mostrar aos municípios que ele próprio está cortando na carne”, disse Neurilan. O presidente da entidade afirma que faltou gestão dos recursos para que os repasses fossem normalizados.

O governador em exercício, Carlos Fávaro (PSD), prometeu R$ 50 milhões para a saúde do Estado, dos quais R$ 30 milhões já foram repassados nesta semana. Os recursos devem ser utilizados prioritariamente para o pagamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Atenção Básica nos 141 municípios, hospitais filantrópicos (uma parcela) e Alta Complexidade.

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi (PSB), R$ 10 milhões foram direcionados aos municípios. Russi disse não acreditar que os municípios enviem um pedido de afastamento do governador Pedro Taques (PSDB). “Acredito que não exista essa possibilidade”, disse.

O secretário afirmou que com a emenda de R$ 156 milhões da bancada federal de Mato Grosso, aprovada no Congresso Federal, os problemas na saúde devem ser solucionados.

Os prefeitos estão reunidos na sede da AMM nesta sexta-feira em debates com o governo e as bancadas federal e estadual. Na parte da tarde eles realizam uma assembleia e devem votar se enviam ou não o pedido de afastamento do governador.

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