A conclusão do processo de compra da Concessionária Rota do Oeste, para que o Governo de Mato Grosso assuma a concessão de trecho da BR-163 no Estado, ainda aguarda a negociação de dívidas com a Caixa Econômica Federal.
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, lembrou que o Governo encaminhou aos bancos credores da Odebrecht, que detém o controle acionário da Rota do Oeste, proposta para quitar parte dos valores devidos pela concessionária, e que a renegociação da dívida é parte imprescindível para que a negociação ocorra.
Segundo Gallo, o Governo aguarda apenas a resposta da Caixa Econômica. A expectativa é que uma resposta positiva seja formalizada ainda neste mês.
“A Caixa Econômica é um banco público federal, e tem uma Governança que tem que ser respeitada. Eles pediram um prazo e há um compromisso que isso seja concluído e a aprovação formal da proposta ocorra na segunda quinzena de março”, observou o secretário.
No mês passado, o Governo conseguiu um acordo com o Banco Pine, dando, assim, mais um passo em direção a se tornar acionista majoritário da Concessionária Rota do Oeste.
Por que o Governo de MT quer assumir a BR-163?
A intenção do Governo de Mato Grosso é que a MT Par, sociedade de economia mista do Estado, assuma o controle da concessão para retomar, de forma mais célere, obras de melhorias na rodovia federal, que têm provocado acidentes, alguns com vítimas fatais, e prejudicado a logística do Estado.
A solução foi considerada inovadora pelo Tribunal de Contas da União e tem sido referência para outros Estados que enfrentam dificuldades em concessões de rodovias.
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A proposta apresentada pelo Governo prevê que nos próximos dois anos será investido R$ 1,2 bilhão, de recursos próprios, para a conclusão das obras no trecho mato-grossense da BR-163.
Conforme o secretário de Fazenda, a expectativa é que o contrato de compra da Rota do Oeste seja assinado até o início de abril.
(Da Assessoria)