Judiciário

Gaeco desarticula quadrilha que praticava roubo, tráfico e lavagem de dinheiro em MT

Um servidor público é acusado de liderar a quadrilha; Segundo o Gaeco, suas movimentações bancárias destoavam de seu salário de vigilante

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Gaeco desarticula quadrilha que praticava roubo, tráfico e lavagem de dinheiro em MT
(Foto: reprodução / MPE-MT)

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã de hoje (17), a Operação “Falsus Speculator”, para cumprimento de mais de 50 ordens judiciais contra uma quadrilha acusada de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubos, furtos, posse e porte ilegal de arma de fogo na região de fronteira, com ramificações em outras cidades de Mato Grosso.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres (220 km de Cuiabá), após investigações realizadas pela Unidade Regional do Gaeco de Cáceres, e estão sendo cumpridos em 4 cidades do estado.

Entre os alvos dos mandados estão dois homens acusados de serem os líderes da organização criminosa, que, segundo o Ministério Público Estadual, controlavam a prática de crimes diversos na região de Reserva do Cabaçal, Araputanga, São José dos Quatro Marcos e Mirassol D’Oeste, especialmente as ações relacionadas à lavagem de dinheiro.

Ainda conforme o MPE, durante as investigações foi constatado que, entre os anos de 2018 a 2022, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 25 milhões, oriundos da prática de crimes.

Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão, 21 bloqueios de bens e valores e 6 sequestros de veículos, em Cuiabá, Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos e Reserva do Cabaçal.

Para o cumprimento das medidas, a operação conta com apoio de equipes do Gaeco do Estado, da Delegacia Especial de Fronteira (Defron), da Delegacia Regional de Cáceres, Delegacia de Mirassol D’Oeste, 6º Comando Regional da Polícia Militar, 23ª Cia de Força Tática, 17ª Batalhão da Polícia Militar de Mirassol D’Oeste, Batalhão da Rotam de Cuiabá, Ciopaer e Canil Integrado de Fronteira.

O nome da operação, “Falsus Speculator”, tem origem no Latim, e significa “Falso Vigia”, em referência ao cargo de vigilante ocupado pelo homem acusado de ser o líder da quadrilha, que é servidor público municipal e cujo salário destoava completamente dos valores movimentados em suas contas bancárias.

(Com Assessoria)

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