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Em convenção do PSDB, Leitão minimiza divergência com Taques e elogia humildade de Fávaro

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Em convenção do PSDB, Leitão minimiza divergência com Taques e elogia humildade de Fávaro

Ednilson Aguiar/O Livre

Favaro, Leitão, Paulo Borges

Carlos Fávaro compareceu à convenção do PSDB 

O presidente do PSDB em Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão, minimizou os desentendimentos com o governador Pedro Taques, que levaram o gestor a ameaçar deixar o partido. O parlamentar comparou a situação a uma briga em família, durante entrevista coletiva na noite de sexta-feira (10), na convenção tucana que elegeu a nova executiva, comandada por Paulo Borges.

“Essas coisas acontecem dentro de casa, da empresa, de qualquer agremiação. O governador tem seus descontentamentos com o partido e o partido tem seus descontentamentos com o governo. Faz parte do jogo democrático. Mas o partido não faz ingerência no governo e o governo não faz gerência no partido”, declarou.

Ele negou que a divergência com Taques tenha relação com sua pretensão de se candidatar ao Senado em 2018. “Tratei de dois assuntos com ele: o partido e a crise na saúde. Ele nunca reclamou da possibilidade de eu disputar o Senado”. O dirigente tucano negou, ainda, que tenha havido debate sobre um plano B para a disputa ao Palácio Paiaguás, além da reeleição de Taques, que é o plano A. “Quem tem governo não tem plano B”, declarou.

Ednilson Aguiar/Olivre

Nilson Leitão

Pedro Taques e Nilson Leitão estão em crise

Leitão garantiu ainda que nunca houve qualquer debate ou insinuação no PSDB para que Pedro Taques se desfiliasse. “Essa posição terá que ser dele. Recebi [a ameaça de desfiliação] com maior tranquilidade, pois considerei que foi um posicionamento momentâneo. Não acho que essa seja a vontade dele. E não podemos potencializar esses debates entre amigos”, disse.

O dirigente disse também que o partido vai continuar existindo independentemente de quem esteja nele. “Governos também passam. O importante é o partido crescer”, afirmou. Leitão passou para Paulo Borges a missão de conversar com o governador e conciliar a situação.

O presidente eleito nesta sexta já adotou um tom conciliador. “Ouvimos muitos rumores de que o partido estaria rachado e com divergências. Em um partido, cada um pensa de um jeito, mas o ideal é sempre mantido”, discursou Paulo Borges. Outros tucanos presentes ao evento também falaram em união, como o deputado estadual Saturnino Masson e o vereador Renivaldo Nascimento.

Pedro Taques está em viagem oficial à China, onde trata de investimentos para Mato Grosso. Integrantes do governo, como o governador em exercício Carlos Fávaro (PSD), o secretário-chefe da casa civil, Max Russi (PSB), e o secretário de Ciência e Tecnologia, Domingos Sávio (PSD), prestigiaram o evento. Em seu discurso, Russi pediu o apoio dos tucanos à gestão de Taques. “O PSDB é o partido do Governo do Estado e, enquanto o governo, precisamos do apoio do PSDB. O governador Pedro Taques precisa do apoio do PSDB”, disse.

Ednilson Aguiar/O Livre

Fávaro, Leitão, Paulo Borges

Carlos Fávaro recebe elogios de Nilson Leitão

Fávaro, por sua vez falou, da possibilidade de aliança entre os dois partidos, tanto em nível local quanto nacional, e chamou PSDB e PSD de “partidos irmãos”. Ao agradecer o vice-governador, Nilson Leitão não economizou nos elogios e ainda previu que ele terá um “futuro brilhante na política”.

“Carlos Fávaro é a grande revelação dentro desse governo. É aquele que equilibra, que acalma. Ele é a demonstração de que a humildade no serviço público só tem a ganhar. Nesses dias que liderou a equipe do governo, ele encerrou a greve no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) com diálogo. Priorizou pagar R$ 50 milhões para a saúde e atrasou os salários mais altos”, discursou o líder tucano.

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