Três candidatos ao Governo de Mato Grosso participaram de sabatina com empresários nesta segunda-feira (19) sobre temas econômicos e projeções para o Estado a partir 2023. Eles foram questionados sobre a redução da carga tributária, desburocratização e capacitação profissional e tecnológica dos trabalhadores.
Os temas foram apresentados como medidas cruzadas para impulsionar o comércio, o agronegócio e o turismo locais.
Empresários afirmam que esses nichos precisam desenvolvidos para amenizar a desigualdade social e tornar o mercado em Mato Grosso mais atraente.
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“Nós estávamos num estado precário, que afugentava os investidores. Hoje, somos o quinto estado mais competitivo e rate A na questão fiscal. Queremos continuar para fazer esse estado avançar”, disse o candidato à reeleição, Mauro Mendes (União Brasil).
MT “atrasado”
O pastor Marcos Ritela (PTB) disse que o “atraso” de Mato Grosso no desenvolvimento tecnológico e na capacitação profissional dificulta a redução da burocracia e trava investimento.
“Mato Grosso está atrasadíssimo, a tecnologia já chegou e não estamos preparados. Precisamos investir em educação, curso profissionalizante. Isso é função do governo, mas ele fica omisso”, comenta.
A candidata Márcia Pinheiro (PV) criticou o peso da tributação estadual e disse que o pagamento não estaria dando retorno em serviços.
“O TCU (Tribunal de Contas da União) mostrou que Mato Grosso tem a maior carga tributária do país. Nós estamos em um estado no azul com as pessoas no vermelho. O comércio teve 130 mil ano passado”, afirmou.
A Fecomércio convidou para a sabatina os três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de votos.
Segundo a Fecomércio, o conjunto de comércio em Mato Grosso paga cerca 60% do ICMS. Em 2021, o setor movimentou mais de R$ 260 bilhões e gerou mais de 500 mil empregos diretos.