Política

Emanuel Pinheiro e José Stopa são acusados de compra de votos em 2020

Promotor de Justiça Tiago de Sousa Afonso da Silva diz que gestores tinham ligação ex-servidora da Saúde presa no 2º turno

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Emanuel Pinheiro e José Stopa são acusados de compra de votos em 2020
(Foto: Assessoria)

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), são acusados de compra de votos na eleição de 2020. A acusação de crime é feita pelo promotor de Justiça Tiago de Sousa Afonso da Silva.

O promotor publicou no último domingo (9) as alegações finais ao processo iniciado 3 anos atrás, a pedido do então candidato a prefeito de Cuiabá, hoje deputado federal, Abílio Brunini (PL).

A chapa de Emanuel Pinheiro e José Stopa é acusada de abuso do poder econômico ou político. O parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) se baseia em um relatório de investigação da Polícia Federal.

A PF investigava Elaine Cristina Leite de Queiroz, ex-servidora da Secretaria de Saúde de Cuiabá, presa no dia de votação em 2º turno na eleição de 2020, por suposta compra de votos.

A polícia fez o relatório após acesso aos dados telefônicos e bancários de Elaine Cristina. O parecer de acusação do promotor diz que a investigada “não era mera apoiadora e simpatizante” da campanha do prefeito Emanuel Pinheiro.

Além de “perfilar o grupo daqueles que militavam ativamente em prol da campanha eleitoral (assumindo as tarefas atribuídas pelos exercentes da sua coordenação), contava sempre com a ciência e a adesão de vontade dos candidatos favorecidos”, pontua.

O que diz o prefeito?

Em nota, a assessoria jurídica do prefeito Emanuel Pinheiro disse refutar a acusação do promotor Tiago de Sousa Afonso da Silva. Segundo os advogados, o processo não tem informações que relacionem o prefeito ao crime de compra de votos.

“Quanto ao parecer do MPE, a assessoria jurídica do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro refuta qualquer prática de ilícito ofensivo à livre manifestação de vontade do eleitor e reitera que nos autos não há qualquer demonstração de participação de Emanuel Pinheiro ou de José Roberto Stopa nos autos citados. Reforça total confiança na Justiça quanto ao esclarecimento dos fatos”.

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