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O calor e o tempo seco em grande parte do Estado na última semana colaboraram para o avanço da colheita do milho segunda-safra. A retirada do cereal começou a ganhar ritmo e completou na última sexta avanço de 12,2%, crescimento de 6,69 pontos percentuais nos últimos sete dias. Isso corresponde a aproximadamente 600 mil hectares dos mais de 4,7 milhões cultivados neste ciclo.

Os números são otimistas, pois, se comparado com a média dos últimos cinco anos, a colheita está adiantada em pelo menos 6,31 pontos percentuais. Os maiores avanços foram registrados nas regiões Médio-Norte e Oeste, com 10,31 pontos percentuais e 6,72, respectivamente. 

Os dados foram divulgados no último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Conforme o documento, a previsão para os próximos dias segue de tempo seco, indicando que a colheita do cereal deve ser manter em ritmo acelerado. 

Preço
Mais uma queda foi registrada no preço do milho disponível em Mato Grosso: 1,21%. A entrada do produto no mercado é o principal fator que impacta o recuo dos preços. A saca de milho de 60 kg está sendo vendida em média por R$ 14,51. Já o preço da praça Cepea-Campinas fechou a última semana com alta de 0,64%. Cotado a R$ 27,13 a saca, o valor está R$ 16,76 abaixo ao do registrado no mesmo período do ano passado.

Em abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) liberou R$ 800 milhões para apoiar a comercialização do milho no país. Do montante, R$ 300 milhões foram destinados a contratos de opção de venda para um milhão de toneladas de milho produzidos no Estado.
Outros R$ 500 milhões foram destinados para o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural ou Cooperativa (Pepro) e para o Prêmio para Escoamento do Produto (PEP). As medidas visam segurar o preço da commodity em razão da safra recorde do cereal.

Segundo estimativa da Conab, nesta temporada, os produtores brasileiros deverão colher mais de 91 milhões de toneladas do cereal. Do total, 61,6 milhões de toneladas deverão ser colhidas no inverno e só Mato Grosso deve produzir pouco mais de 24,1 milhões de toneladas de milho safrinha.

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