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Arrecadação de Cuiabá cai R$ 8 milhões e prefeito já não descarta atrasar salários

A projeção de Emanuel Pinheiro é que, até o final da crise do coronavírus, a Capital deixei de arrecadar R$ 25 milhões

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Arrecadação de Cuiabá cai R$ 8 milhões e prefeito já não descarta atrasar salários
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Aproximadamente R$ 8 milhões. Esse foi o valor que já deixou de entrar nos cofres da Prefeitura de Cuiabá desde que as primeiras medidas para conter a propagação do novo coronavírus foram implantadas.

E a previsão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é que, nos próximos meses, o montante triplique. Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (27), ele reconheceu: se essa projeção se confirmar, os salários dos servidores podem atrasar.

Segundo o prefeito, o dinheiro a menos foi registrado no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – verba transferida pelo governo federal.

Emanuel Pinheiro sustentou, entretanto, que já vem estudando medidas administrativas para reduzir o impacto. Antecipou que um pacote de ações para promover economia interna no Palácio Alencastro deve ser anunciado na semana que vem.

Mas Emanuel também cobrou auxílio do governo do Estado. Citando o exemplo do governador de São Paulo, João Dória, que doou R$ 50 milhões para a Prefeitura de São Paulo – sob a administração de Bruno Covas –, disse que é uma atitude semelhante que espera do governador Mauro Mendes (DEM).

O prefeito justificou o pedido pontuando que praticamente todos os casos de alta complexidade no setor da saúde acabam sendo tratados em Cuiabá.

“Com qualquer sintoma um pouco mais grave, a pessoa acaba vindo para aqui”.

Pico de contaminação em abril

De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado também nesta sexta-feira, Mato Grosso tem 556 casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. Até agora, 11 pacientes já foram diagnosticados com a covid-19.

A previsão da Prefeitura de Cuiabá é que o “pico” de contaminação no Estado ocorra na segunda quinzena de abril. Isso se as medidas para promover o isolamento social não surtirem o efeito esperado.

“Eu tenho dito que não é o vírus que circula. São as pessoas que circulam com o vírus”.

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