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Conheça a verdadeira origem do Natal

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Conheça a verdadeira origem do Natal
(Foto: reprodução)

Tem criança que acredita seriamente que o Natal se resume ao Papai Noel e suas renas e aos presentes. Mesmo quem não tem religião ou professa uma fé distante do cristianismo sabe muito bem o motivo de toda a celebração que acontece há milhares de anos em quase todos os países do planeta.

Não, as festas não começaram com o nascimento de Jesus. Tudo começou bem antes, quando o Homem ainda era coletor e foi deixando de ser nômade, começando a se estabelecer em terras banhadas por grandes rios e iniciou o cultivo de sua própria alimentação.

Há grandes publicações que explicam como se deu esse processo, como o livro Sapiens, do escritor israelense Yuval Noah Harari. Após as colheitas, as pessoas se reuniam em torno de grandes fogueiras e realizavam festas comemorativas, com música, danças, bebidas e muita comida. Era tudo super animado e os deuses pagãos da fartura, da fortuna e da fertilidade eram reverenciados.

Após a popularização do cristianismo, políticos começaram a agregar estas festas ao calendário romano, retirando o caráter pagão dos eventos, sincretizando as grandes celebrações com as datas importantes ligadas à nova crença. Foi assim que a nova religião se popularizou e atingiu quase todos os territórios ligados a Roma.

A partir da época das Cruzadas e das grandes navegações, a fé em Jesus Cristo conquistou todo o planeta, chegando aos continentes recém-descobertos, além da Asia, África e a Oceania. E assim, as comemorações referentes ao nascimento do Salvador da humanidade se tornaram não apenas um traço religioso como também cultural dos seres humanos.

O Natal nos tempos modernos

(Foto: reprodução)

Se nos tempos das colheitas ainda não existia nenhum sistema econômico vigente, tendo sido o escambo, o grande mecanismo de troca e sobrevivência da época. Foi com a sistematização do capitalismo que o Natal ficou mais parecido com aquilo que conhecemos atualmente. Uma festa religiosa e comercial ao mesmo tempo.

A maioria das tradiçōes de Natal com as quais estamos acostumados se enraizou na sociedade do século XX até hoje. A criação do Papai Noel, com suas vestes vermelhas, foi uma iniciativa da Coca-Cola e ajudou muito a popularizar a bebida e os presentes natalinos. Mas sempre houve maneiras diferentes de se comemorar a grande festa.

Em países com a maioria da população católica, é costume participar da Missa do Galo, realizada no Vaticano e replicada em todo mundo à meia noite do dia vindo ao mundo no dia 25 de dezembro. O galo cantando à noite seria o mensageiro dessa boa nova.

Os alimentos consumidos durante a ceia natalina variam muito de país pra país, e, em cada um deles, elementos regionais, comidas típicas e ingredientes trazidos pelas imigrações e colonizações acabaram fazendo com que a mesa tenha se tornado diversificada. No Brasil, uma ceia no Nordeste possui elementos bem diferentes que a de certos estados do Sul e do Sudeste.

Já experimentou viajar e conhecer a celebração em outro estado, de preferência distante do seu? Você vai, com certeza, se surpreender com a originalidade de cada uma delas. Além dos italianos e portugueses, há tradições ucranianas, espanholas, alemãs e até asiáticas incorporadas em algumas localidades e elas parecem ter sido originalmente típicas desde sempre.

Independente dos detalhes, a comemoração tem um significado comum aos povos. Ela celebra a mensagem de amor ao próximo, de união entre os povos, de paz e prosperidade. A população se une, veste suas melhores roupas, come e bebe suas alimentações mais especiais em nome do nascimento de um ser que seria enviado por Deus. Até os que não tem fé respeitam e celebram juntos.

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