Eleições 2018

À espera de Lula, PT não define se apoia Wellington

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À espera de Lula, PT não define se apoia Wellington
Foto: assessoria do PT

Por 88 votos a 50, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Mato Grosso decidiu, neste sábado (28), que a Executiva Estadual é quem vai definir se lança a professora Edna Sampaio ou se apoia o senador Wellington Fagundes (PR) na disputa ao Governo do Estado.

O ex-vereador Lúdio Cabral (PT), que disputou sem sucesso a Prefeitura de Cuiabá em 2012 e o Governo em 2014, chegou a ser cogitado como vice de Wellington, ou para senador, mas voltou a garantir que não vai concorrer a uma vaga majoritária.

“Estou inscrito como pré-candidato a deputado estadual e defendo a pré-candidatura da professora Edna ao governo. Meu nome para vice ou candidato à majoritária está descartado”, enfatizou.

O presidente estadual do PT, deputado Valdir Barranco, favorável à aliança com o republicano, disse que sem Lúdio como nome para vice a prioridade é garantir o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso.

“A questão de majoritária só surgiu nos últimos dias pelo interesse do Wellington, não estava no nosso foco e vamos continuar o diálogo com as mesmas prioridades [garantir a vaga de deputado federal e ampliar a garantia das vagas de proporcional e palanque para Lula] que tínhamos elegido”, explicou Barranco.

Cogitada como pré-candidata ao Governo do Estado pelo PT, em uma candidatura própria, a professora Edna criticou a possível aliança com o senador e pré-candidato ao Governo pelo PR, Wellington Fagundes.

De acordo com ela, as prováveis alianças políticas para majoritária não proporcionariam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Dessas candidaturas que são colocadas aí, nenhuma vai defender o Lula. Eles [partidos], na verdade, querem é apagar o presidente Lula. É um conjunto para silenciar e apagar o Lula”, disparou.

A professora Edna, que saiu da reunião deste sábado sem definição se concorrerá ao Governo, afirmou que seu nome foi apresentado pela militância.

“O caminho é o inverso: a direção constrói a candidatura e apresenta o nome à militância. Demonstra que há uma força viva querendo se expressar nessas eleições com uma candidatura própria”.

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