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Valdir Barranco deve presidir o PT em Mato Grosso

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Valdir Barranco deve presidir o PT em Mato Grosso

JLSiqueira/ALMT

Valdir Barranco

 

O deputado estadual Valdir Barranco deve ser eleito presidente do PT em Mato Grosso, na eleição que ocorre nos dias 6 e 7 de maio. Representante da corrente majoritária do partido, Construindo um Novo Brasil (CNB), ele afirmou que sua chapa conta com apoio de 94% dos delegados eleitos no fim de semana passado, quando foram renovados os diretórios municipais da sigla.

O parlamentar vinha dizendo que não disputaria a presidência por preferir focar no seu mandato. Barranco conseguiu tomar posse no cargo apenas em setembro de 2016, mais de um ano e meio depois dos colegas. Enquadrado na Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2014, o petista conseguiu reverter sua situação jurídica e contabilizar seus votos quase na metade do mandato e, com isso, o coronel Pery Taborelli (PSC) perdeu a cadeira.

“Como fiquei quase dois anos sem mandato, pretendo manter o foco nele”, afirma. “Mas sendo uma necessidade do partido, vamos contribuir. Há um pedido de todos os líderes para que eu me coloque como candidato a presidente e estamos praticamente fechados nessa decisão”, ponderou Barranco.

A sigla conta com a impopularidade do governo Temer para se reerguer nas eleições de 2018, quando deve lançar Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. “Depois dessa passagem do golpe, está cada vez mais claro para a população quem está ao lado do povo e quem está ao lado de outros interesses”, declarou o deputado. 

Crescimento da esquerda

O atual presidente do PT, Willian Sampaio, que deixa o cargo depois de seis anos, disse que vai continuar a militância, mas fora da direção do partido. Ele observou que há tendência de mudança na condução do PT, mesmo que a corrente majoritária continue se sobressaindo. Willian vê crescimento da influência das alas de esquerda no partido.

“Na eleição do diretório de Cuiabá, a chapa encabeçada por Robinson Cireia, mais ligada aos movimentos sociais, teve cerca de 20% dos votos. Não elegeram o presidente, porém, esses 20% se reverterão em presença no diretório. É a maior participação que eles já tiveram”, observou. Na ocasião, Volney Albano foi eleito presidente pela CNB.

Willian atribui esse crescimento ao novo momento do Brasil, com o governo de Michel Temer (PMDB) depois do impeachment de Dilma Rousseff (PT). “O fato de Temer estar na presidência e os mandatos do PT não terem segurado o golpe está influenciando essa mudança. O PT está se tornando mais social e menos institucional”, avaliou. 

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