A Propósito

Toma lá, dá cá

Leitos nas redes estadual e municipal para tratamento da covid-19 viraram disputa política e jurídica entre governo e prefeitura

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Toma lá, dá cá
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo disse nesta terça-feira (2) ter ido ao Tribunal de Contas (TCE) e ao Ministérios Público (MPE) com oferta de fiscalização dos leitos exclusivos para pacientes da covid-19. 

A procura voluntária teria sido motivada diante da cobrança à Prefeitura de Cuiabá para que o Estado pudesse fiscalizar os leitos disponíveis na rede municipal do Sistema Único de Saúde (SUS).  

Hoje, Gilberto Figueiredo emendou convite ao secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, “mesmo sendo um disparate” – segundo suas palavras – a cobrança da Prefeitura em verificar a disponibilidade de leito na Santa Casa e no Hospital Metropolitano.  

“São hospitais estaduais. A Santa Casa ainda está em Cuiabá, mas o que o Metropolitano tem a ver com Cuiabá? Nada. Mas, se tiver coragem, secretário, vamos juntos [fazer a vistoria], assim já mostro como se faz. Não é com mentira de que tem leito disponível, mas na hora que vai verificar não há nada”, disparou.  

A Prefeitura de Cuiabá foi à Justiça pedir acesso à Santa Casa e ao Hospital Metropolitano, que fica em Várzea Grande. Nesta segunda-feira (1º), Luiz Antônio disse que o governo está “superdimensionando” a capacidade dos hospitais.  

A cobrança, aliás, é um revide ao recurso da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que pede explicação sobre os R$ 41 milhões que não teriam sido aplicados pela Prefeitura no combate à pandemia do novo coronavírus.

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