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Repórter Arthur Garcia é alvo da PF em operação de combate a pedofilia

Jornalista afirmou que sua intenção era fazer uma reportagem e que delegado lhe pediu desculpas

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Repórter Arthur Garcia é alvo da PF em operação de combate a pedofilia
(Foto: reprodução/ Youtube)

O mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal em Cuiabá nesta terça-feira (11), na Operação Falso Álibi, de combate à pedofilia, foi no apartamento do jornalista Arthur Garcia. A informação foi divulgada pela Assessoria da Polícia Federal.

Segundo a PF, no cumprimento do mandado, não foram encontrados materiais – fotos ou vídeos de pornografia infantil – que levassem Arthur a ser preso em flagrante. Porém, um celular do repórter foi apreendido e passará por perícia.

Arthur ainda prestou depoimento na Polícia Federal de Cuiabá; a Assessoria, no entanto, não soube informar se ele foi conduzido, ou se foi por vontade própria.

O que disse Arthur Garcia?

O repórter entrou ao vivo no Programa do Pop, onde trabalha, e afirmou que nada foi encontrado em sua casa e que o celular apreendido foi um antigo dele, não o que usa atualmente, devido a não terem conseguido acessá-lo de imediato.

Porém, segundo Arthur, o que levou a Polícia Federal a seu apartamento – e desencadeou a operação – estava em seu celular atual. O jornalista afirmou que no dia 11 de agosto de 2021 foi procurado por um homem, que se apresentou como delegado da Polícia Civil, que afirmou estar em um grupo de pedofilia infantil, cujo titular do grupo seria de Mato Grosso.

O denunciante mandou imagens do grupo. Arthur afirma nem ter conseguido ver todas as imagens, as classificando como “nojentas”.

Segundo o repórter, sua intenção seria fazer uma matéria sobre pedofilia e chegou a combinar que entraria no grupo para investigar – o que não aconteceu. O denunciante teria mandado mais imagens, que Arthur afirma nunca ter visto.

A Polícia Federal, no entanto, segundo Arthur Garcia, teria descoberto que esse homem estuprava a própria filha, de 10 anos, em Jataí (GO).

Arthur afirmou, ainda, que o delegado responsável pela Operação Falso Álibi, Renato Sakamoto, deflagrada nesta terça-feira (11), disse que a conversa e o fato de ele não ter baixado as imagens prova que ele não teria as replicado.

Porém, é crime armazenar imagens de pornografia infantil – o que o jornalista teria feito. Ainda assim, Arthur afirmou que o delegado Renato Sakamoto teria pedido desculpas a ele pela forma como a Polícia Federal agiu na casa dele, durante o cumprimento de mandado.

Operação

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a Operação Falso Álibi, visando combater crimes de exploração sexual infantil, condutas envolvendo o comércio de pornografia infantil e a distribuição de imagens de pedopornografia.

Segundo a Polícia Federal, os alvos são pessoas investigadas por trocarem, armazenarem e divulgarem imagens de exploração sexual infantil e links de comercialização desse material por meio de grupos de aplicativos de mensagens. Inclusive, as investigações comprovaram que um dos alvos integrava vários grupos desses aplicativos, compartilhando esse tipo de material.

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