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Políticos não confiam uns nos outros e destino de R$ 80 milhões é incerto

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Políticos não confiam uns nos outros e destino de R$ 80 milhões é incerto

Divulgação/Assessoria

Bancada federal de MT

Bancada federal de Mato Grosso: o que era acertado em um dia, não se mantinha no dia seguinte

A definição sobre como ocorrerá a partilha dos pouco mais de R$ 80 milhões em emenda federal para o setor da saúde caberá ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), e ao secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi (PSB). Essa foi a única decisão tomada pela bancada de Mato Grosso na reunião de segunda-feira (30), realizada para discutir o assunto.

“Se um não confia no outro em relação ao dinheiro, não vai ser a gente [membros da bancada federal] que vai tomar a decisão. O dinheiro vai para Mato Grosso de qualquer forma e era isso que a gente queria”, disse o deputado federal Ságuas Moraes (PT).

Emanuel Pinheiro e o governador Pedro Taques (PSDB) chegaram a ir a Brasília para debater o assunto com os deputados e senadores. A reunião teve início por volta das 18 horas de ontem, mas terminou sem um entendimento.

O prefeito continua brigando para que o dinheiro seja aplicado na compra dos equipamentos do novo pronto-socorro. Já o governador quer o recurso para bancar as dívidas que o Estado tem com hospitais do interior.

De acordo com Ságuas, Emanuel continua na capital federal. Taques, no entanto, teve que viajar para São Paulo e deixou Max Russi encarregado de representar os interesses do Paiaguás. Todos – com exceção do governador – voltam a se reunir nesta manhã para retomar o assunto.

Custeio
O único avanço, ainda segundo Ságuas, foi quanto à forma como o dinheiro será repassado pelo governo federal para Mato Grosso. Todo o valor será aplicado em custeio da saúde – seja do Estado ou do município. Isso porque, dessa maneira, a liberação da verba será mais rápida. “Em 30 dias, o recurso está na conta”, afirmou o deputado.

Nesse cenário, duas possibilidades são aventadas. A primeira delas é que Cuiabá fique com uma parte dos R$ 80 milhões, invista o dinheiro em custeio da saúde pública e guarde o que já possui e usaria para este fim para comprar os equipamentos do novo pronto-socorro.

A segunda é que o Estado fique com todos os R$ 80 milhões e firme um convênio com o município no qual se compromete a devolver o que for preciso para comprar as máquinas da nova unidade de saúde da capital, que tem previsão de ficar pronta em abril de 2019.

Quanto dos R$ 80 milhões cada lado – prefeitura e governo do Estado – vão receber, é o que ainda precisa ser decidido entre Max e Emanuel.

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