Ex-secretário-chefe da Casa Civil, o advogado Paulo Taques foi acusado pela prática de improbidade administrativa pelo Ministério Público Estadual (MPE). A ação proposta nesta sexta-feira (13) diz respeito a irregularidades relacionadas a interceptações telefônicas ilegais.
Além de Paulo Taques, a delegada Alana Darlene Souza Cardoso foi acusada pelo MPE. Segundo a denúncia, ambos teriam usado supostas conversas telefônicas descritas uma “folha A4” para instaurar uma investigação policial.
Os alvos seriam duas mulheres – “Tatiane” e “Caroline” – que, conforme o suposto diálogo interceptado, estariam tramando um atentado contra o governador Pedro Taques e o ex-secretário Paulo Taques.
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Na ação, o MPE afirma que “no anseio e propulsão de resguardar a integridade de agentes políticos do alto escalão”, a delegada valeu-se de meios ilícitos para promover a investigação.
Em relação à delegada, o MPE pediu que seja suspensa do exercício da função pública pelo período de 180 dias sem direito à remuneração; que pague indenização a título de dano moral coletivo no valor de R$ 15 mil, além de uma multa no valor de R$ 25 mil.
Já ao ex-secretário, o MPE requereu – além do pagamento de indenização e multas de igual valor – a proibição de ocupar cargo público pelo período de três anos e a suspensão dos direitos políticos pelo mesmo período.
(Com assessoria)