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Novo presidente do TRE pede reforma política

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Novo presidente do TRE pede reforma política

Ednilson Aguiar/O Livre

Posse - TRE

Desembargadores Márcio Vidal e Pedro Sakamoto durante posse como presidente e vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso

Ao tomar posse no cargo de presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta segunda-feira (17), o desembargador Márcio Vidal declarou que uma das saídas para crise atual seria uma reforma política, feita por meio de assembleia constituinte independente. A preocupação com os casos de corrupção nacionais, especialmente aqueles desvelados pela Operação Lava Jato. No mesmo evento, foi empossado o vice-presidente Pedro Sakamoto.

“A decepção, a descrença, atinge em cheio todos os setores da sociedade. As discussões clamam por mudanças da legislação, para abolir o foro privilegiado, e as facilidades que favorecem as condições da corrupção”, disse. “Seria interessante para o país, um dos instrumentos para sair desta crise, convocar uma assembleia constituinte exclusiva para delinear uma nova casta política e um novo sistema político”, afirmou o novo presidente do TRE.

Ele estava ao lado do governador Pedro Taques (PSDB), com quem afirmou já ter conversado sobre o assunto. “Toda crise desencadeia mudança, e espero que venha para melhor. A saída mágica precisa ser baseada em um sistema democrático sólido, que se distingue daquelas democracias apenas formais”, disse. Vidal afirmou que o descrédito da classe política poderia levar ao enfraquecimento da democracia, e por isto uma reforma seria urgente.

Ele tomou posse ao lado do vice-presidente e corregedor do TRE, desembargador Pedro Sakamoto, para o do biênio 2017-2019.  Eles substituem a desembargadora Maria Helena Póvoas e o desembargador Luiz Ferreira da Silva.

Sakamoto também destacou a necessidade de combate à corrupção para a manutenção da democracia no país. Para ele, a falta de crédito da classe política frente aos escândalos de desvio de dinheiro público pode fazer o país caminhar na direção de uma ditadura. Ele destacou a possibilidade de “desbordarmos para o caos anárquico ou para poderes governamentais autocráticos” devido à falta de confiança nos tomadores de decisão do país.

“Por isso nas próximas eleições gerais que se avizinham em 2018, mais do que nunca devemos permanecer vigilantes a estas práticas (de corrupção) que atentam contra a própria coesão do tecido social”, discursou o vice-presidente do TRE.

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