O Ministério Público Federal (MPF) pediu o arquivamento do inquérito que investiga conselheiros de contas de Mato Grosso por suposto recebimento de propina durante o governo de Silval Barbosa.
A subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, diz que a investigação não chegou até o momento a nenhum indício que implique a participação de cinco conselheiros na denúncia feita por Silval Barbosa e o ex-secretário Pedro Nadaf.
“Não existe, até o presente momento, indícios que apontem a participação dos conselheiros investigados nos fatos relatados pela autoridade policial. Como consectário, eventuais desdobramentos da investigação devem prosseguir, se assim for a hipótese, perante os órgãos de persecução penal de primeiro grau”, afirmou.
O inquérito foi aberto com base na delação premiada de Silval Barbosa, em 2017, contra Waldir Teis, Antônio Joaquim, José Carlos Novelli, Valter Albano e Sérgio Ricardo. Eles eram investigados pelos crimes de sonegação fiscal, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Porém, a subprocuradora-geral afirma na manifestação do pedido de arquivamento que não foram encontrados vestígios de que os conselheiros tivessem participado de qualquer crime, e os apontamentos “superficiais” feitos no inquérito não os incriminam.