O Ministério da Saúde avalia a implantação de barreira sanitária de emergência na fronteira do Brasil – ao longo da divisa de Mato Grosso – com a Bolívia. O intuito é evitar a entrada da cepa andina do novo coronavírus no país.
A medida é um dos assuntos a ser discutido pelo ministro Marcelo Queiroga com o governo estadual. O ministro deve visitar Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis nesta sexta-feira (9).
A possibilidade de entrada da nova cepa já havia sido levantada pelo ministro Queiroga em reunião com os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e de Várzea Grande, Kalil Baracat, no mês passado.
Linha de fronteira
Queiroga disse que avaliava dar prioridade à imunização de pessoas nas cidades localizadas próximas a fronteiras brasileiras. Na época, a hipótese estava sendo mensurada para inclusão no Plano Nacional de Imunização (PNI).
Ontem (8), o senador Wellington Fagundes (PL), relator da Comissão Especial Covid, disse que 28 cidades em Mato Grosso precisariam entrar na lista de prioridade para a imunização.
A situação de Mato Grosso do Sul também está sob estudo, dada a fronteira com o Paraguai.
“São dois Estados com extensa faixa de fronteira. Só o meu Estado tem 720 quilômetros de faixa de fronteira seca, ou seja, as pessoas podem passar a pé”, disse o senador.