Rafaell Millas discursa na Câmara de Cuiabá
O Movimento Brasil Livre (MBL) realizou nesta terça-feira (15), na Câmara de Vereadores de Cuiabá, um ato a favor do projeto de lei conhecido como Escola Sem Partido.
Na capital mato-grossense, a discussão da Escola Sem Partido está sendo fomentada pelo vereador Abilio Junior (PSC), que apresentou um projeto de lei para aplicar a medida nas escolas municipais.
‘Era Vargas’ e ditadura militar
Na tribuna da Câmara, o coordenador estadual do MBL, Rafaell Millas, defendeu o projeto sob o argumento que “muitos professores usam a sala de aula como palanque político para pregar inverdades e doutrinar os alunos”.
Ele citou a presença de diversos universitários e um professor em uma manifestação contra a reforma da previdência como exemplo de que professores usam sua “autoridade em sala de aula para pregar inverdades”.
O militante defendeu, ainda, que sejam pregados cartazes na sala de aula listando os deveres dos professores. “O aluno tem direito de saber até onde o professor pode ir”, argumentou. “A escola é para educar, não para doutrinar. Hoje, só se ensina um lado nas escolas, principalmente na questão política”, disse.
Millas criticou a distinção entre a ditadura militar e a ditadura de Getúlio Vargas nas escolas que, segundo ele, é chamada apenas de “Era Vargas” e não de ditadura.
O MBL informou que usou a tribuna a convite dos vereadores Felipe Wellaton (PV) e Abilio Junior.