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Mais de 70% das estradas de MT são regulares, ruins ou péssimas

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Mais de 70% das estradas de MT são regulares, ruins ou péssimas

As rodovias estaduais e federais de Mato Grosso apresentaram índices de qualidade abaixo da média, segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (07). A 21ª pesquisa CNT de Rodovias demonstrou que 71,1% (3.443 km) das rodovias do estado possuem algum tipo de deficiência.

No Estado, 28,9% (1.399 km) da malha foi classificada como ótima ou boa. A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte. O restante foi classificado como regular (37,9%), ruim (23,3%) e péssimo (9,9%). O estudo avalia condições do pavimento, sinalização e geometria da via.

Ednilson Aguiar/Olivre

rodovia Helder Cândia

Obra de duplicação da MT-251, conhecida como Estrada de Chapada: segundo a CNT, o poder público terá que investir R$ 2,37 bilhões em obras emergenciais

Segundo a CNT, esse quadro deficitário no pavimento do Estado encarece o custo do transporte rodoviário em 34,9%, o maior da região Centro-Oeste, onde a média é de 29,3%. Para tentar solucionar os problemas estruturais os governos estaduais e federais terão de gastar R$ 2,37 bilhões para ações emergenciais de reconstrução das vias e R$ 648,9 milhões para manutenção dos trechos desgastados.

Além disso, Mato Grosso também tem pelo menos duas ligações de rodovias (mais de uma rodovia que formam um conjunto) entre as piores no ranking elaborado pela CNT. O trecho que liga Cuiabá a Alta Floresta ocupa a 98ª colocação em um total de 109 ligações avaliadas.

Variáveis

A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 62,6% da extensão avaliada no Mato Grosso, enquanto que 37,4% foram considerados ótimos ou bons; 43,5% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.

O estudo apontou que há problemas de sinalização em 65,4% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 34,6%, o estado foi classificado como ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 6,6% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.

O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 72,6% da extensão pesquisada não tem condições satisfatórias de geometria; 27,4% tiveram classificação ótimo ou bom nesse aspecto. O Estado tem 93,0% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.

Para conferir o mapa da pesquisa em Mato Grosso, clique aqui.

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