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Maggi se diz triste, mas mantém projeto de reeleição

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Maggi se diz triste, mas mantém projeto de reeleição

Agência Brasil

Blairo Maggi

Ministro da Agricultura, Blairo Maggi

 

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), declarou que o envolvimento do seu nome na operação Lava Jato o deixou uma pessoa mais triste. “É muito ruim você estar inserido num negócio deste, vou continuar trabalhando. Eu não desejaria a ninguém”, relatou.

Senador licenciado por Mato Grosso, o ministro passou a ser investigado na operação depois que delatores ligados à empreiteira Odebrecht citaram o pagamento de R$ 12 milhões para a campanha dele em 2006, quando disputou a reeleição para o governo do Estado.

Quanto à situação política, afirmou que mantém seus projetos, como disputar a reeleição em 2018. “Eu não mudei nada, continuo a mesma pessoa”, disse, em entrevista à rádio Capital na manhã desta terça-feira, 18.

Maggi nega que tenha recebido qualquer doação ilegal para a campanha ou autorizado qualquer um dos seus auxiliares à época. “Preciso saber de mais informações, jamais pensei em estar numa lista desta. Eu nunca tive relações com este pessoal, nunca mandaram dinheiro para mim”, afirmou.  

O ministro destacou que busca dados para contrapor as alegações do Ministério Público. “Nós queremos demonstrar isso no início e quero crer que ele (processo) será arquivado, não tem materialidade, nunca houve contato comigo. É desconfortável e não condiz com a realidade”, alegou.

“É uma situação inusitada, muito ruim, que desmonta a gente. Estou absolutamente derrotado internamente. Tenho que fazer um esforço gigante para poder estar de pé, trabalhando e fazendo os enfrentamentos, mas faz parte da vida. Não tenho como fugir destes assuntos. Tenho certeza que este dinheiro não chegou à minha campanha”, citou o ex-governador.

Carreira política
Sobre uma eventual candidatura à presidência da República, Maggi repetiu que nunca trabalhou e nem trabalharia com este projeto. Porém, reafirmou que o projeto de disputar a reeleição em 2018 ao Senado.

“Os projetos continuam os mesmos. Não vou mudar. Eu preciso reagir e vou conseguir demonstrar que não tenho nada a ver com isso”, concluiu.

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