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Líder do governo defende consenso para vaga do TCE

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Líder do governo defende consenso para vaga do TCE

Ednilson Aguiar/O Livre

Dilmar Dal' Bosco

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal’Bosco (DEM), defende que haja consenso na escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele teme que a disputa entre parlamentares governistas possa levar a um “racha” dentro da base aliada.

 “Está virando quase uma eleição e não deveria. Deveríamos buscar o diálogo e chegar a um entendimento”, afirmou Dilmar, em entrevista aos jornalistas Rodrigo Vargas e Igor Taques, no programa Estúdio Livre, da TV Band e Rádio Band FM.

Atualmente, os deputados estaduais José Domingos Fraga (PSD), Guilherme Maluf (PSDB) e Sebastião Rezende (PSC) demonstram interesse na vaga – os três da base aliada, sendo que os dois primeiros estão no grupo desde a eleição do governador Pedro Taques (PSDB).

O deputado informou que se comprometeu em apoiar Zé Domingos desde 2014, quando ele comunicou a disposição em concorrer ao cargo. Porém, com a entrada de Maluf no páreo, Dilmar quer buscar o consenso.

“A discussão tem que ser dentro da Assembleia e não fora. Não podemos ter uma disputa que saia de dentro da Casa. Essa discussão é interna. Eles têm que buscar junto aos presidentes dos partidos, os líderes, para que não haja uma briga. A Assembleia Legislativa tem quatro vagas dentro do TCE. E se acontecer com Sergio Ricardo a mesma coisa que aconteceu ao Bosaipo, teremos duas vagas abertas”, disse.

A vaga em aberto pertenceu a Humberto Bosaipo e está sem titular desde dezembro de 2014, quando ele renunciou ao cargo de conselheiro. Porém, Bosaipo já não atua na Corte de Contas desde março de 2011, quando foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido à ação penal resultante da Operação Arca de Noé. Seu afastamento foi renovado por três anos, até que ele deixou a cadeira definitivamente em 10 de dezembro de 2014.

Outro conselheiro está afastado do cargo desde 9 de janeiro: Sergio Ricardo, acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de comprar a cadeira de conselheiro pelo valor de R$ 12 milhões. O conselheiro foi afastado pelo juiz Luiz Aparecido Bortolussi, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular.

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