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Leitão: “Se depender das minhas orações, Selma continua senadora”

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Leitão: “Se depender das minhas orações, Selma continua senadora”
Selma e Leitão levaram até puxão de orelha do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) (Foto: Ednilson Aguiar)

Inicialmente correndo lado a lado na disputa rumo ao Senado nas eleições 2018, em pouco tempo o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e a senadora cassada Selma Arruda (PSL) se tornaram adversários políticos. Agora, frente à cassação do mandato da parlamentar e a possibilidade de realização de nova eleição para a vaga, o tucano assegura: “Se depender das minhas orações, ela vai continuar senadora”.

Um dos cotados para uma eventual disputa, caso Selma Arruda não consiga reverter a decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) em instâncias superiores, Leitão não descartou a possibilidade de se candidatar, mas ressaltou que, por enquanto, está apenas na “arquibancada”.

“A possibilidade sempre existe, mas ainda tem muita água para passar debaixo da ponte, vou ficar resguardado. Esse processo ainda vai levar muito tempo, vamos aguardar”, declarou ele ao LIVRE, nesta quinta-feira (11).

Citado como envolvido em casos de corrupção pela senadora, o tucano ainda acrescentou: “que Mundo que dá voltas”. Na quarta-feira (09), o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) em que Leitão era acusado dos crimes de corrupção passiva, tentativa de peculato e fraude em licitação.

No dia seguinte, Selma teve seu mandato cassado sob acusação de prática de caixa 2 e abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2018.

Nilson Leitão x Selma Arruda

Nilson Leitão e Selma Arruda foram lançados candidatos ao Senado por Mato Grosso nas eleições 2018 pela mesma coligação, sendo ela a “Segue em frente Mato Grosso”, que tinha Pedro Taques (PSDB) como candidato à reeleição ao Governo do Estado. Pouco tempo depois, no entanto, a juíza aposentada entrou em rota de colisão com o PSDB, especialmente com Leitão, e anunciou o rompimento com a aliança.

Na época, Selma se disse boicotada pelo candidato tucano ao Senado em virtude do tempo de propaganda eleitoral gratuita que recebeu da coligação. Já Leitão assegurou que o rompimento em nada tinha a ver com a propaganda, mas sim pelo fato de que a então candidata estava se perdendo na busca por um “rótulo ideológico”.

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