Mato Grosso

Ao lançarem pré-candidaturas ao Senado, Leitão e Selma adotam discurso de união

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Ao lançarem pré-candidaturas ao Senado, Leitão e Selma adotam discurso de união
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Ao anunciarem, nesta terça-feira (24), a pré-candidatura ao Senado na chapa que tem o governador Pedro Taques (PSDB) como possível candidato à reeleição, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) adotaram o discurso de união, negaram disputa por votos e sinalizaram ter superado as diferenças.

Selma Arruda chegou a reconhecer que levou um “puxão de orelha” de Leitão, mas admitiu que estava precisando. “Preciso de uma visão mais aberta, magistrado tem uma visão fechada. Agora que aprendi a rir; mas uma mulher com um metro e meio, com aquele tanto de problema, se eu não fosse emburrada e brava não conseguiria resolver nada”, disse, numa referência à sua atuação na 7ª Vara Criminal de Cuiabá e aos seus vetos, como política, a determinadas alianças partidárias.

Ao começar seu discurso na sede do diretório regional do PSDB, do qual é presidente, o tucano fez questão de ressaltar que seu partido abriu as portas para todas as legendas, de forma democrática e sem vetos. Posteriormente, disse que se identifica com muitas ideias da magistrada aposentada e que também tem seus vetos, como ao MDB.

O parlamentar, entretanto, não perdeu a oportunidade de alfinetar o pré-candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, que é seu colega de Parlamento. “Muitos itens defendidos por Bolsonaro estão em leis de minha autoria. Não sou só defensor ou participante, sou autor das leis”.

Inicialmente com vetos até mesmo ao PSDB, Selma declarou que não vê nenhuma contradição na composição formalizada nesta terça-feira. “Esse é um pacto de lealdade e fidelidade não de pessoas, mas em prol de Mato Grosso. Essa é a melhor aliança que o PSL poderia ter escolhido. Não tem nenhuma contradição entre o que tenho dito e o que estou fazendo agora. Não estou ao lado de pessoas delatadas e condenadas por corrupção, que foi o que sempre vetei”.

Com duas vagas disponíveis ao Senado, Leitão e Selma acreditam que podem somar um ao outro e que os eleitores são diferentes. “Esperamos poder somar nossas vivências pessoais e profissionais e que, dessa soma, saia um trabalho harmônico e em conjunto no Senado”, disse a juíza aposentada. Da mesma forma declarou Leitão. “Vou torcer muito para que a gente chegue junto, ombro a ombro, à vitória”.

Governo

Na oportunidade, o pré-candidato ao Senado também falou sobre a possível disputa pela reeleição do governador Pedro Taques, ressaltando que essa deve ser uma campanha focada no futuro e que o passado deve ser esquecido. “É a campanha do retrovisor quebrado e para-brisa amplo e iluminado”.

Segundo ele, o governador sabe que o momento é outro. “Os desafios serão diferentes. Ele sabe que é possível fazer um novo governo, que não terá as mesmas armadilhas, os mesmos buracos, os mesmos desmandos, as mesmas correntes que tínhamos em 2015 e que se arrastam até agora de forma pesada para governar um Estado como este”, disparou, numa referência aos ex-aliados de Taques que hoje formam um grupo da oposição tendo Mauro Mendes  (DEM) como pré-candidato ao Executivo Estadual.

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