Os servidores do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) suspeitos de integrarem um esquema para desvio de verba da instituição foram afastados dos cargos.
As fraudes foram descobertas no campus de Campo Novo do Parecis (415 km de Cuiabá) durante a Operação Circumitus, da Polícia Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF).
O montante dos recursos envolvidos seria de aproximadamente R$ 4,8 milhões.
As investigações tiveram início depois que a CGU identificou pagamentos de notas fiscais para o fornecimento de gêneros alimentícios em janeiro de 2020. Os itens seriam usados para merenda escolar. O problema é que, no período, os alunos estavam em férias.
Reitor do IFMT, o professor Willian Silva de Paula esteve com uma comitiva no campus para deliberar com servidores as providências sobre denúncias.
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A instituição ressalta que fortaleceu, nos últimos três anos, as instâncias autônomas e de controles internos, sendo eles: a Ouvidoria, a Corregedoria e Comissão de Ética.
“Destaca também que seus servidores participam de programas de capacitação em boas práticas de gestão, com vistas a atuar dentro dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na administração pública, a fim de alcançar a eficácia e efetividade na prestação do serviço público”, diz o IFMT em nota.
Por fim, a instituição afirmou que está à disposição das autoridades para colaborar com a investigação e que todas as compras e contratações estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência.