Judiciário

Homem que matou colega após discutir por pen drive se torna réu em MT

O crime ocorreu no mês passado e o acusado está preso na Cadeia Pública de Vila Rica

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Homem que matou colega após discutir por pen drive se torna réu em MT
(Foto: reprodução / MPE MT)

A 2ª Vara de Vila Rica (1.260 km de Cuiabá) recebeu a denúncia oferecida pela 1ª Promotoria de Justiça da cidade, que tornou Antônio Fernandes da Silva réu, em uma ação penal de competência do Tribunal do Júri, pela acusação de homicídio qualificado contra Vagno Ferreira Oliveira, cuja motivação seria uma discussão por um pen drive.

Segundo o Ministério Público, o crime foi cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, após discussão pelo pen drive. O acusado está recluso na Cadeia Pública de Vila Rica.

De acordo com a denúncia, o crime ocorreu no dia 14 de outubro deste ano, no interior de uma residência particular no bairro Vila Nova. Antônio e Vagno estavam no local quando se iniciou uma discussão acerca do sumiço de uma caixa de som, mas logo o objeto foi encontrado dentro da casa. Na sequência, o denunciado passou a questionar os presentes sobre um pen drive, mas ninguém soube responder onde estaria o objeto.

Acusado de ter pegado o objeto, Vagno teria negado estar com o pen drive. Segundo a denúncia do MPE, demostrando nervosismo e já alterado, Antônio entrou na casa, pegou uma faca e golpeou a vítima no peito. As testemunhas que estavam no local acionaram a polícia. Antônio foi preso em flagrante no local, enquanto Vagno não resistiu e morreu no hospital.

“É nítido que o homicídio foi cometido por motivo fútil, porquanto o investigado deu cabo à vida da vítima em razão de discussão banal, relacionada a um pen drive que havia sumido. Denota-se ainda que a infração penal foi praticada mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que Antônio agiu astuciosamente indo até o interior da residência para se munir com a faca e, após isso, atacou a vítima de maneira surpreendente, não tendo nenhuma chance de se defender”, argumentou a promotora de Justiça substituta Clarisse Moraes de Ávila.

(Com Assessoria)

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