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Governo faz empréstimo para construir 105 pontes, sendo duas em Cuiabá e VG

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Governo faz empréstimo para construir 105 pontes, sendo duas em Cuiabá e VG

O governador Pedro Taques (PSDB) assinou um contrato para financiar R$ 600 milhões para obras de infraestrutura em todo o Estado. São R$ 470 milhões para construir 105 pontes de concreto e R$ 130 milhões para recuperar estradas pavimentadas. O governo ainda não definiu onde serão construídas as obras.

Durante inauguração da Escola Estadual Governador José Fragelli, na Arena Pantanal, na manhã desta quinta-feira, 4, Taques adiantou que duas dessas pontes serão em Cuiabá, mas não deu detalhes das obras.

As duas novas pontes devem conectar a capital a Várzea Grande, somando-se às cinco já existentes. Uma das possibilidades estudadas pela Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) é que uma das pontes ligue o bairro Parque Atalaia à Avenida 31 de março e a outra ligue a região do bairro Santa Amália à região do Chapéu do Sol, onde será a Cidade Universitária e o Parque Tecnológico.

O empréstimo foi contraído junto ao Banco do Brasil com recursos do programa Pró-Concreto, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os bancos já haviam autorizado o financiamento desde o governo Silval Barbosa (PMDB), porém, faltava o aval da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o que foi obtido só agora. Ainda é preciso autorização da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Para autorizar o empréstimo, a STN avalia a capacidade de endividamento e a saúde financeira do governo estadual. Com a crise econômica e a redução do superávit primário, o governo federal passou os últimos dois anos barrando novos empréstimos aos estados. 

O governador ainda tenta obter autorização para outros empréstimos, como os R$ 600 milhões necessários para concluir a obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Esse financiamento deve ser feito junto à Caixa Econômica Federal. 

A dívida consolidada líquida de Mato Grosso é de R$ 5,5 bilhões, segundo o balanço das metas fiscais de 2016. O mesmo balanço mostra que, no ano passado, o governo gastou R$ 1,1 bilhão  com pagamento de dívidas, sendo R$ 468 milhões de juros e encargos e outros R$ 702 milhões de amortização. 

Corrigida em 5 de maio às 16h17.

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