Mato Grosso

Governo de MT diz que pode pedir autorização ao STF para aplicar a Sputnik V

Calendário de compra diz que primeira remessa deve ser entregue até o fim deste mês, mas há risco de o imunizante ficar sem a autorização da Anvisa

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Governo de MT diz que pode pedir autorização ao STF para aplicar a Sputnik V
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

O governo de Mato Grosso não descarta ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser autorizado a aplicar a vacina russa Sputnik V a partir de maio. Pelo contrato assinado com fundo russo em compra direta, a primeira remessa deve ser entregue até o fim deste mês. 

Contudo, o uso do imunizante depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mato Grosso comprou 1,2 milhão de doses via Consórcio da Amazônia. Hoje (15), o governador Mauro Mendes disse que “não deixará vacina parada no aeroporto”. 

“Acredito que de um jeito ou de outro [o uso emergencial] será liberado. Estamos na expectativa [em iniciar a imunização com a Sputnik]. Lamentavelmente, ainda está uma grande confusão”, disse. 

Caminho do Maranhão

O procurador-geral do Estado Francisco Lopes disse que Mato Grosso pode seguir o caminho do Maranhão e pedir autorização STF, que já liberou a importação e o uso da vacina caso a Anvisa não se decida sobre o assunto até o dia 28 deste mês.  

A autorização foi concedida nessa quarta-feira (14) pelo ministro Ricardo Lewandowski. Ele disse que o Maranhão poderá distribuir a vacina “sob sua exclusiva responsabilidade, desde que observadas as cautelas e recomendações do fabricante e das autoridades médicas”. 

“Mato Grosso faz parte de um consórcio em que vários Estados estão adquirindo a vacina. Se tiver qualquer problema da Anvisa em analisar o credenciamento, o Estado vai analisar a possibilidade de também judicializar o caso”, disse procurador-geral Francisco Lopes. 

Calendário de entregas

Em entrevistas nesta semana, o governador Mauro Mendes afirmou que as 1,2 milhão de doses da Sputnik V devem ser entregues a Mato Grosso em quatro meses, de abril a julho.

Mas esse calendário pode ser alterado por causa da demora na avaliação pela Anvisa. Com essa quantidade, todas as pessoas acima 30 anos de idade seriam imunizadas nos próximos meses. 

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