Uma comitiva de secretários de Estado chegou a Colniza, a 1.065 quilômetros de Cuiabá, por volta das 11 horas desta segunda-feira (24) para se reunir com autoridades e líderes políticos, religiosos e comunitários do município. O encontro, que contou com a presença dos secretários Rogers Jarbas, de Segurança Pública, Max Russi, de Trabalho e Assistência Social, Suelme Evangelista, de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários e Evandro Lesco, da Casa Militar, ocorre quatro dias depois da chacina que deixou nove mortos na Gleba Taquaruçu do Norte, a cerca de 250 quilômetros da cidade.

Em determinado momento da reunião, o secretário Max Russi chamou a chacina de “fatalidade”. “Temos que trazer o governo do Estado e o Incra, que é um órgão complicado e não tem nenhum representante aqui, e também o Tribunal de Justiça”, disse Russi, ao comentar a necessidade de regularização de terras perto do local do crime. “A gente tem que fazer um encaminhamento para aproveitar que está o vice-prefeito, os vereadores aqui presentes, infelizmente essa fatalidade aqui aconteceu, e essa regularização sem sombra de dúvidas vai dar paz, vai dar tranquilidade e vai ajudar a desenvolver muito o município”.

Na última quinta-feira, os corpos de nove homens foram encontrados em uma área de mata isolada perto das margens do rio Roosevelt com facões cravados nas costas e pescoço. A Polícia informou que as vítimas foram amarradas e torturadas. Segundo o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, foi um “crime de mando com correlação com a questão da exploração ilegal de madeira”.

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